(Foto: Divulgação/Netflix)
Na trama, uma jovem agente se infiltra para se aproximar da esposa de um traficante de drogas da Dinamarca
A Agente (Legenden em dinamarquês e The Asset em inglês) é um suspense policial da Dinamarca que estreou nesta semana na Netflix e já aparece em destaque no Top 10 do Brasil nesta quarta-feira (29). A série dramática de seis episódios aborda a espionagem sob uma perspectiva humana, focando no desenvolvimento dos personagens e em seus relacionamentos.
A trama central acompanha Tea Lind (Clara Dessau), uma cadete ambiciosa da polícia que almejava combater impérios do tráfico de drogas, motivada pelo abuso de substâncias que marcou sua infância. Após ser inesperadamente dispensada do programa de cadetes da PET (Politiets Efterretningstjeneste), o serviço de inteligência e segurança dinamarquês, ela recebe uma chance de ouro.
Tea é abordada por Folke (Nicolas Bro), o misterioso diretor da divisão de operações secretas da PET, que a recruta para uma missão extremamente perigosa com a promessa de um emprego na agência caso ela tenha sucesso.
Para cumprir a missão, a protagonista deve assumir uma nova identidade e personalidade: Sara Linneman, uma joalheira de luxo. Seu objetivo é se infiltrar em uma brutal rede criminosa dinamarquesa que tem escapado das autoridades. O caminho para isso é se aproximar de Ashley (Maria Cordsen), a namorada do traficante de cocaína mais poderoso da Dinamarca, Miran (Afshin Firouzi).
Clara Dessau é Tea Lind em A Agente
(Foto: Divulgação/Netflix)
Inicialmente, a missão parece ser um sucesso para Tea (agora Sara), que usa sua identidade de joalheira para conquistar a confiança de Ashley e começa a obter informações cruciais sobre a operação de Miran. Contudo, à medida que Tea se aproxima de Ashley e testemunha a dura realidade e o sofrimento silencioso que a namorada do traficante e sua filha enfrentam sob o controle de Miran, sua lealdade começa a se confundir.
A jornada de Tea se torna um exame de até onde uma pessoa pode ir em sua crença na justiça, mesmo quando a linha entre o bem e o mal se torna indistinta. A situação se complica ainda mais devido aos erros violentos de Bambi (Arian Kashef), irmão mais novo de Miran, que ameaçam desestabilizar o império criminoso.
A Agente não é real, é uma história completamente fictícia. No entanto, o criador Samanou Acheche Sahlstrøm disse ao site Tudum, da Netflix, que foi atraído pela narrativa por sua exploração de temas complexos como identidade e lealdade. Embora o enredo seja inventado, os temas abordados no thriller policial têm um fundamento na vida real. A série se passa em um contexto contemporâneo na Dinamarca, abordando o crescente comércio de drogas no submundo local.
A agência PET, o serviço de inteligência que recruta Tea, é uma organização real na Dinamarca que usa unidades de inteligência humana (HUMINT) para infiltrar grupos criminosos, um processo que é retratado em A Agente. Inclusive, um caso real de 2009 envolvendo a PET na infiltração de uma rede de contrabando de cocaína pode ter servido como referência superficial para a trama.
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Vinícius Andrade
Jornalista e colaborador da Tangerina. Vinícius Andrade já foi editor do Notícias da TV e tem especialização em SEO. Interessado por tudo o que envolve mercado de entretenimento, tem mais de 13 anos de experiência na área e também trabalha com jornalismo local. E-mail: vinicius@tangerina.news
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