Divulgação/Warner Bros.
Longa com Margot Robbie ainda superou Capitã Marvel e se tornou live-action dirigido por uma mulher que mais faturou na história
Ninguém consegue parar a Barbie! O filme da boneca liderou as bilheterias mundiais pelo quarto fim de semana consecutivo, cruzou a barreira do US$ 1,1 bilhão (R$ 5,45 bilhões, na cotação atual) e cravou seu lugar entre as 25 maiores bilheterias da história do cinema. Ao todo, o longa com Margot Robbie já faturou US$ 1.183.909.000 (R$ 5,86 bilhões).
Também se tornou o live-action mais bem-sucedido com uma mulher na direção –seja solo ou junto com um homem. Antes, o feito era de Capitã Marvel (2019), dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck –que atualmente ocupa a 32ª posição entre os filmes que mais arrecadaram em todos os tempos. Barbie, no entanto, ainda fica atrás de duas animações que tiveram diretoras: Frozen – Uma Aventura Congelante (2013) e Frozen 2 (2019). Ambos foram comandados por Chris Buck e Jennifer Lee.
O desempenho de Barbie está muito acima do esperado, mas poderia ser ainda melhor. Segundo o Box Office Mojo, que compila dados de bilheteria no mundo todo, o longa da boneca fez 44,5% de seu faturamento nos Estados Unidos e no Canadá, e 55,5% no resto do mundo. Considerando apenas a arrecadação nos dois mercados norte-americanos, a produção já é o 18º filme que mais arrecadou.
Tradicionalmente, longas que quebram recordes de arrecadação se saem muito melhor no exterior –Avatar (2009), por exemplo, fez apenas 26,9% de seus quase US$ 3 bilhões nos EUA e no Canadá. Isso mostra que Barbie é um fenômeno muito “doméstico” (como o mercado se resume aos países da América da Norte) do que internacional.
Parece apenas uma questão de tempo para que a Warner anuncie uma continuação para Barbie. A diretora Greta Gerwig já revelou que gostaria de fazer uma sequência. Já Margot Robbie não pode se pronunciar sobre o tema –como o Sindicato dos Atores está em greve, a atriz é proibida de dar qualquer entrevista que envolva o filme.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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