FILMES E SÉRIES

Lucas Lucco e Carla Diaz em cena de Rodeio Rock

Divulgação/Lighthouse

RODEIO ROCK

Carla Diaz troca Richthofen por comédia romântica: ‘Consumo e adoro’

Atriz é a protagonista feminina do filme Rodeio Rock, dirigido por Marcelo Antunez e no qual faz par com o cantor Lucas Lucco; leia entrevista

Luciano Guaraldo

Artista desde os dois anos, Carla Diaz já fez de tudo um pouco na vida: de novelas como Chiquititas (1997) e O Clone (2001) ao reality Big Brother Brasil. Desde que deixou o reality, porém, ela ficou marcada pelo papel de Suzane von Richthofen, que viveu nos filmes A Menina que Matou os Pais (2021) e O Menino que Matou Meus Pais (2021) –o terceiro longa da saga, A Menina que Matou os Pais – A Confissão, estreia no próximo dia 27. Agora, exorciza a condenada e protagoniza Rodeio Rock, uma comédia romântica leve.

“Queria muito fazer uma comédia romântica. É um gênero que eu consumo muito e adoro. Foi muito bom mergulhar nessa história solar… Tenho certeza de que o público vai curtir bastante”, fala Carla em conversa com a Tangerina. “Para mim, como atriz, é um grande exercício poder transitar entre uma história ficcional e outra baseada em fatos reais. São formas diferentes de composição, de estudo… Mas eu acredito que todo trabalho traz um ensinamento, nos enriquece enquanto artistas.”

No longa, a atriz vive Lulli, ex-namorada do ídolo sertanejo Sandro Sanderlei (Lucas Lucco). O namoro terminou com uma briga daquelas depois que ela descobriu que tinha sido traída. Só que ela começa a reconsiderar o seu ódio pelo cantor quando nota uma mudança de atitude nele –sem imaginar que o verdadeiro Sandro está internado no hospital e que seu lugar foi tomado por Hero (Lucas Lucco), um sósia roqueiro do astro.

Ao longo de Rodeio Rock, Lucco e Carla esbanjam química –elemento essencial para uma comédia romântica funcionar. “Fizemos uma preparação com todo o elenco antes de filmarmos. De fato, eu acredito que esse contato prévio de todos nós com as situações do roteiro nos ajuda muito. Chegamos no set nos conhecendo, sabendo as relações de cada personagem. Isso facilita o processo.”

“Eu fiquei bastante feliz com o nosso elenco, com o que conseguimos levar para a tela. E eu e o Lucas tivemos uma parceria legal, de poder conversar sobre o texto, de sugerir caminhos para a cena junto com o nosso diretor. Quanto existe um diálogo bom entre toda a equipe, o trabalho flui diferente”, elogia a artista.

Carla Diaz no trailer de Rodeio Rock

Rodeio Rock

Confira trailer do filme com Lucas Lucco e Carla Diaz

Diretor quer mais romance no Brasil

Para o diretor de Rodeio Rock, Marcelo Antunez, a comédia romântica é o gênero ideal para o cinema brasileiro. “Eu acho que tem alguns gêneros que são mais complexos de se produzir no Brasil, como filme de ação, porque demanda muito orçamento, e no Brasil não existe orçamento, né? A gente aqui compete com filme hollywoodiano com orçamento de US$ 250 milhões, US$ 300 milhões de dólares. É um orçamento de R$ 1 bilhão! A gente nunca vai ter essa grana, não conhece esse dinheiro, nem sabe o que significa tudo isso. Mas comédia romântica cai no gosto de todo mundo, e nós temos as nossas histórias. Temos as nossas especificidades que conseguimos ver na tela”, explica.

No fim do ano passado, Antunez já tinha lançado outra comédia romântica, Procura-se (2022), na HBO Max. Foi uma mudança e tanto para o cineasta que esteve por trás de longas como Polícia Federal: A Lei É para Todos (2017) e Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final (2015). “Comédia romântica é sempre uma delícia de fazer. Lógico que o povo brasileiro tem uma vocação para a comédia, né? A gente gosta de rir, e isso é uma das coisas que faz o brasileiro ser do jeito que é, aguentar tantas situações complexas e levar isso com certa leveza.”

“Mas eu acho que a comedia romântica venceu uma barreira importante, que desde lá de trás, com De Pernas pro Ar [2010], a gente vem quebrando, né? Que é trazer cenas de humor, fazer rir e não colocar de lado a comédia, mas ao mesmo tempo poder trazer uma história, trazer as cenas que a gente pode, eventualmente, discutir um draminha de casal um pouquinho, né? As pessoas se veem representadas ali, acho que a gente atende a todo mundo. Quem está ali para rir vai encontrar as piadas, mas ao mesmo tempo você pode se emocionar um pouquinho.”

Informar Erro
Falar com a equipe
QUEM FEZ

Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

Ver mais conteúdos de Luciano Guaraldo

0 comentário

Tangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.

Acesse sua conta para comentar

Ainda não tem uma conta?