Foto: Paramount+/Showtime/Divulgação
Bem avaliada pela crítica e pelo público, nova série da franquia concluiu sua primeira temporada após 10 episódios
Dexter: Ressurreição encerrou sua primeira temporada com uma impressionante aprovação de 95% no Rotten Tomatoes, sinalizando um retorno à boa forma da saga para fãs de longa data. O sucesso foi notável tanto junto à crítica quanto ao público, que impulsionou a série de volta aos primeiros lugares nas paradas de streaming.
A série, que é uma sequência de Dexter: New Blood (2022), teve um desempenho robusto no Paramount+, superando o spin-off Dexter: Pecado Original (2024) com 3,1 milhões de espectadores multiplataforma nos primeiros três dias do episódio de estreia e alcançando 4,4 milhões em seus primeiros sete dias. Este desempenho foi cerca de 25% maior que o da estreia da temporada anterior da franquia.
Segundo dados da FlixPatrol, Dexter: Ressurreição subiu para o segundo lugar no Paramount+ globalmente e chegou ao primeiro lugar no Brasil, enfatizando seu sucesso mundial. Este sucesso global é um forte indicativo de que a série se tornou um grande trunfo para a plataforma
Embora não haja uma confirmação oficial da Paramount, a decisão de dar continuidade à série principal com Michael C. Hall parece ser uma prioridade para a nova equipe executiva da Showtime.
Informações de bastidores publicadas pelo Deadline indicam que uma sala de roteiristas para a segunda temporada de Dexter: Ressurreição já foi encomendada antes mesmo do final da primeira temporada, com a intenção de aprovar a nova temporada sujeita à validação do orçamento.
Uma das razões para o foco em Ressurreição foi o cancelamento da série Pecado Original. Após a aquisição da Paramount Global pela Skydance, a estratégia se voltou para consolidar os recursos em propriedades intelectuais comprovadas e de forte desempenho.
O showrunner Clyde Phillips e o produtor Scott Reynolds já haviam revelado em uma entrevista que a visão inicial para a série era de várias temporadas, com o próprio Michael C. Hall acreditando que o show “estará no ar por anos”.
A primeira temporada teve um ciclo de produção rápido, com filmagens começando em janeiro de 2025 e a estreia em 11 de julho de 2025, o que sugere que, se a produção da segunda temporada começar em breve, novos episódios poderiam ser lançados em meados ou final de 2026, ou início de 2027.
Leon Prater (Peter Dinklage) em Dexter: Ressurreição
Foto: Paramount+/Showtime/Divulgação
O final da primeira temporada de Dexter: Ressurreição, intitulado “E Justiça Para Todos”, trouxe grandes emoções. Dexter Morgan (Michael C. Hall) se viu encurralado na sala de museu de serial killers de Leon Prater (Peter Dinklage), um bilionário sociopata, ao lado do corpo de seu ex-colega e amigo Angel Batista (David Zayas).
Em meio a alucinações com seu pai, Harry (James Remar), e uma aparição surpresa de seu irmão Brian Moser, o Ice Truck Killer (Christian Camargo), Dexter buscou a ajuda de seu filho, Harrison (Jack Alcott). Com a astúcia de Harrison e a interferência de Charley (Uma Thurman), parceira de Prater, eles conseguiram escapar da armadilha mortal.
Dexter finalmente confrontou e matou Prater, armando a cena para que a polícia o culpasse pela morte de Batista. O episódio também revelou a identidade do misterioso Estripador de Nova York como Don Framt, um nome desconhecido, cuja ficha Dexter deixou para a detetive Claudette Wallace (Kadia Saraf) investigar. No final, Dexter expressa sua necessidade por Harrison como filho e confidente, redefinindo o propósito de seu arco.
Para uma possível segunda temporada, diversas pontas soltas foram deixadas em aberto. A investigação de Joey Quinn (Desmond Harrington) sobre a morte de Batista e o caso do Bay Harbor Butcher certamente será um fator, podendo levá-lo a Nova York em busca de respostas. O mistério em torno de Don Framt e a continuidade da busca pelo Estripador de Nova York pela Detetive Wallace também devem ser centrais.
O papel de Harrison como parceiro estratégico de Dexter e confidente será fundamental para o desenvolvimento da trama. Além disso, a possibilidade do retorno de Charley após sua fuga, e a existência de outros serial killers, como o “ponytail killer” de Eric Stonestreet ainda à solta, sugerem um cenário promissor para novas aventuras no Paramount+.
Vinícius Andrade
Jornalista e colaborador da Tangerina. Vinícius Andrade já foi editor do Notícias da TV e tem especialização em SEO. Interessado por tudo o que envolve mercado de entretenimento, tem mais de 13 anos de experiência na área e também trabalha com jornalismo local. E-mail: vinicius@tangerina.news
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