Diretor de Wicked é o melhor nome para assumir um filme Star Wars

O impacto de Wicked: Parte 2 nos cinemas reacendeu uma discussão importante no mercado: Jon M. Chu se tornou um dos diretores mais completos de Hollywood. Depois de comandar dois filmes de enorme escala, ele mostrou domínio absoluto de construção de mundos, precisão narrativa e ambição visual. Esses elementos formam exatamente o perfil que a Lucasfilm procura para a nova fase de Star Wars nas telonas.

A adaptação de Wicked envolve um desafio incomum. Chu precisou unir a mitologia dos livros de Gregory Maguire, o musical da Broadway e referências ao clássico de 1939, criando uma continuidade densa sem perder clareza. O resultado prova que ele sabe navegar por universos com múltiplas fontes e cronologias, algo essencial quando se fala de Star Wars, que reúne décadas de histórias interligadas e expansões paralelas. Tudo precisa fazer sentido dentro de um cinturão de canon complexo, e Chu demonstrou que domina esse tipo de equilíbrio.

Outro ponto crucial é sua habilidade de lidar com narrativas políticas dentro da fantasia. Wicked apresenta temas como propaganda, manipulação pública e corrupção institucional de forma acessível, mas sem diluir o peso dramático. Star Wars sempre oscilou entre aventura espacial e disputas ideológicas profundas, e Chu prova que sabe conduzir esse tipo de discussão com clareza, emoção e ritmo.

Visualmente, o diretor entrega exatamente o que um blockbuster da franquia exige. Wicked e a Parte 2 são repletos de sequências grandiosas, cenários expansivos e momentos que conectam espetáculo e emoção. Chu entende que cenas de impacto não funcionam apenas pela estética, mas pelo que significam para a jornada dos personagens. Esse é o DNA das melhores produções de Star Wars.

Wicked abriu portas para o diretor

As relações humanas também aparecem como um dos seus maiores trunfos. Ao longo dos dois filmes, a história de Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande) é desenvolvida com profundidade, sensibilidade e payoff emocional. É impossível não traçar paralelos com o que Star Wars precisa para funcionar: conexões fortes, personagens transformados pelos vínculos que criam e histórias que dependem dessas emoções para avançar.

Além disso, Chu domina a condução de tons variados dentro de uma mesma obra. Wicked alterna humor, tragédia, romance e fantasia sem perder unidade. Esse controle é raro e conversa diretamente com o espírito clássico de Star Wars, que sempre misturou drama mítico com leveza e aventura.

Com esse conjunto de habilidades, Jon M. Chu surge como o nome mais preparado para assumir um futuro filme de Star Wars. Ele respeita legados, amplia mitologias, cria mundos vibrantes e desenvolve personagens com força emocional. Wicked: Parte 2, já em cartaz nos cinemas, apenas confirma que ele está pronto para entrar de vez na galáxia muito, muito distante.

Os próximos anos também marcam uma nova fase para a franquia nos cinemas. The Mandalorian & Grogu estreia em 21 de maio de 2026 e abre o caminho para o retorno definitivo de Star Wars às telonas. Depois disso, Starfighter, dirigido por Shawn Levy e estrelado por Ryan Gosling, chega em 27 de maio de 2027 como a grande aposta de ação espacial do estúdio.

Já o novo filme da New Jedi Order, estrelado por Daisy Ridley e comandado por Sharmeen Obaid Chinoy, ainda não tem data definida, mas segue como um dos projetos mais aguardados dessa nova etapa da saga.