(Foto: Divulgação/Netflix)
Filme de ficção científica é o mais visto da Netflix entre assinantes brasileiros no fim de semana
O suspense de ficção científica alemão da Netflix, Brick, tem intrigado os espectadores com sua premissa claustrofóbica e final aberto. Dirigido por Philip Koch, o filme segue o casal Olivia (Ruby O. Fee) e Tim (Matthias Schweighöfer). Eles estão em uma realidade assustadora: seu apartamento está inexplicavelmente fechado por misteriosas paredes pretas de tijolo.
Todas as saídas –janelas, portas e até mesmo os dutos de ar– estão bloqueadas pelos muros pretos, isolando-os do mundo exterior. Eles logo percebem que não estão sozinhos; outros moradores do prédio também estão presos em situações semelhantes.
À medida que os dias se transformam em semanas, os recursos diminuem, os ânimos se exaltam e a paranoia se instala, levando a traições e explosões violentas entre os moradores. A tensão crescente força Olivia e Tim a fazerem escolhas devastadoras pela sobrevivência. A Tangerina te explica o final do filme.
As paredes em Brick não são de origem sobrenatural, mas sim parte de um sistema de defesa de nanotecnologia desenvolvido por uma empresa chamada Epsilon Nanodefense. Esse sistema foi projetado para ser ativado em emergências, atuando como uma barreira protetora para edifícios e seus ocupantes contra ameaças em larga escala, como ataques atômicos, biológicos ou químicos.
No entanto, o motivo da implantação dessas paredes em toda a cidade de Hamburgo, Alemanha, não foi uma ameaça real. Em vez disso, foi um defeito de funcionamento massivo causado por um grande incêndio nas instalações da Epsilon.
Contrariando as preocupações de alguns personagens, o mundo exterior não está contaminado. O verdadeiro perigo reside em estar preso e nas razões desconhecidas por trás da implantação repentina das paredes.
Cena do filme alemão Brick
(Foto: Divulgação/Netflix)
Um dos moradores do prédio, Anton (Josef Berousek), um programador que trabalhava para a Epsilon Nanodefense, havia secretamente desenvolvido um aplicativo capaz de criar uma brecha nas paredes ao emitir uma sequência de luzes específica.
Anton acreditava que as paredes eram resultado de um mau funcionamento. Contudo, ele foi assassinado por Yuri (Murathan Muslu), outro inquilino que estava convencido de que escapar os levaria a um perigo ainda maior no exterior. Yuri chegou a destruir o telefone de Anton com o código.
Ainda no prédio, Tim, que é programador, conseguiu reconstruir o código de Anton a partir de gravações de segurança e pistas ocultas. Foi revelado que tentar abrir a parede com o código errado, como aconteceu com o proprietário do prédio (Sr. Friedman) e posteriormente com outra moradora, Ana, resultava na absorção e mutilação de partes do corpo pela parede quando ela se juntava novamente.
Após vários confrontos e a morte dos demais moradores, a impressão é que restavam apenas Tim e Olivia vivos. Em um confronto final e violento, Yuri, que não estava morto, tenta impedir Tim de usar o código. Para proteger Tim, Olivia o golpeia fatalmente com uma marreta.
O casal consegue ativar o código com sucesso e rasteja por um túnel para a liberdade. No entanto, ao alcançarem o exterior, eles se deparam com uma descoberta chocante: toda a cidade de Hamburgo está selada pelas mesmas estruturas de tijolos pretos.
Uma transmissão de rádio subsequente confirma a verdade: as autoridades estão tentando responder a um mau funcionamento grave que ativou o sistema de defesa secreto, conforme Anton havia suspeitado.
Com o futuro da cidade incerto e sem um resgate ou explicação clara à vista, Tim e Olivia partem em uma van, decididos a enfrentar o que vier a seguir juntos. O filme termina deixando o destino de Hamburgo e do casal em aberto. Eles conseguiram sair do prédio, mas não dá para saber como vão sobreviver nessa realidade murada.
Vinícius Andrade
Jornalista e colaborador da Tangerina. Vinícius Andrade já foi editor do Notícias da TV e tem especialização em SEO. Interessado por tudo o que envolve mercado de entretenimento, tem mais de 13 anos de experiência na área e também trabalha com jornalismo local. E-mail: vinicius@tangerina.news
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