Após críticas, Framboesa de Ouro retira indicação de atriz de 12 anos

Ryan Kiera Armstrong mal chegou ao universo da atuação e, com apenas 12 anos, foi indicada à “premiação” dos piores do cinema mundial. A nomeação, porém, foi extremamente malvista aos olhos do público, que caiu matando em cima dos organizadores do Framboesa de Ouro por colocarem uma criança nesta situação. Após as críticas, os organizadores pediram desculpas e retiraram a atriz mirim da lista de indicados.

Em comunicado enviado à imprensa internacional, John Wilson, o fundador do Framboesa de Ouro, afirmou que, a partir do ocorrido, uma diretriz de que menores de 18 anos não serão mais elegíveis ao prêmio foi adotada. “Às vezes, você faz coisas sem pensar, então você é criticado por isso. E assim você entende. É por isso que o Framboesa de Ouro foi criado em primeiro lugar”, explicou.

“A recente crítica válida à escolha de Armstrong, de 12 anos, como candidata a um de nossos prêmios, chamou nossa atenção para o quão insensíveis temos sido neste caso. Como resultado, removemos o nome de Armstrong da votação final que nossos membros lançarão no próximo mês”, acrescentou o fundador.

A decisão veio após uma chuva de críticas incitada pela indicação de Ryan Kiera Amstrong a pior atriz por sua performance em Chamas da Vingança (2022), filme em que interpreta uma jovem com poderes sobrenaturais de pirotecnia. 

Nas redes sociais, outros atores mirins discordaram da nomeação. “O Framboesa de Ouro já é mesquinho e sem classe, mas nomear uma criança é simplesmente repulsivo e errado. Por que colocar uma criança em risco de aumentar o bullying ou pior? Melhorem”, escreveu Julian Hilliard, que fez parte de WandaVision (2021).

“Também acreditamos que um pedido de desculpas público é devido à Sra. Armstrong, e desejamos dizer que lamentamos qualquer dor que ela tenha sofrido como resultado de nossas escolhas”, afirmou Wilson. “Nunca pretendemos enterrar a carreira de ninguém. É por isso que nosso Prêmio Redentor foi criado. Todos cometemos erros, inclusive nós.”