(Foto: Divulgação/Prime Video)
Se a DC quer entender o que significa ter um universo conectado com impacto real, basta olhar para o que o Prime Video está fazendo
Enquanto o DCU de James Gunn tenta encontrar o tom certo para suas séries, Gen V mostrou como se faz um verdadeiro finale. O último episódio da segunda temporada da série do Prime Video não só amarra suas tramas de forma satisfatória, mas também eleva o hype para The Boys, mostrando uma coesão que Comando das Criaturas e Pacificador não conseguiram reproduzir.
As produções da DC na HBO Max deixaram a sensação de que estavam apenas tateando o terreno, sem a confiança ou o impacto de um universo consolidado. Já Gen V chega ao fim com propósito e direção claros, sem depender de promessas futuras para justificar sua existência. Cada cena do episódio final serve a algo maior –e isso é o que falta nas séries de Gunn.
Enquanto Comando das Criaturas terminou de forma apressada e desconexa, Gen V construiu uma escalada de tensão até o último segundo. E diferente de Pacificador, que perdeu parte da força de sua primeira temporada, o spin-off de The Boys manteve o mesmo nível de energia e irreverência que conquistou o público.
O que Gen V faz de melhor é transformar seu elenco jovem em peças fundamentais de um universo já gigante. A personagem Sage (Susan Heyward) é o exemplo mais claro disso: ela conecta os eventos da Universidade Godolkin ao conflito central que está prestes a explodir em The Boys.
Essa habilidade de construir pontes sem sacrificar a própria identidade é algo que o DCU ainda busca. Gen V mostra que um finale precisa ser mais do que fan service: precisa ter consequência. E é justamente isso que falta nas tentativas de James Gunn de criar uma nova era para a DC.
Se a HBO Max quer entender o que significa ter um universo conectado com impacto real, basta olhar para o que o Prime Video está fazendo. Gen V entrega o que o público espera: emoção, reviravoltas e um universo que realmente conversa entre si.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
Ainda não tem uma conta?