(Foto: Divulgação/Universal Pictures)
Hop mostra como a plataforma também consegue impulsionar títulos fora da sua “época certa”
Outubro é conhecido como o mês do Halloween, quando produções de terror, bruxas e monstros costumam dominar o streaming. Mas, contrariando todas as expectativas, um filme de Páscoa entrou para o Top 10 da Netflix e chamou a atenção dos assinantes.
Trata-se de Hop – Rebelde sem Páscoa (2011), longa que mistura animação com live-action. A trama acompanha E.B., um coelho adolescente que foge de casa para seguir o sonho de se tornar baterista, mesmo com o destino de herdar o posto de Coelhinho da Páscoa.
Durante a aventura, ele cruza o caminho de Fred (James Marsden), um humano desempregado que também tenta encontrar um rumo para a vida. Juntos, eles embarcam em situações cômicas que misturam música, amizade e muita confusão.
O elenco do filme conta ainda com a voz de Russell Brand como E.B. na versão original, além de participações de Hugh Laurie e Kaley Cuoco. Essa mistura de nomes famosos e humor familiar foi um dos trunfos para conquistar público na época do lançamento.
Apesar de não ter sido um sucesso de crítica — o longa recebeu apenas 25% de aprovação no Rotten Tomatoes —, Hop – Rebelde sem Páscoa conseguiu atrair famílias ao redor do mundo e se tornou uma opção recorrente em datas festivas.
O curioso é que, em pleno outubro, quando a Netflix aposta forte em estreias de terror para aproveitar o clima do Halloween, a produção infantil ressurgiu entre as mais vistas. Isso mostra como a plataforma também consegue impulsionar títulos fora da sua “época certa”.
Com essa retomada inesperada, Hop – Rebelde sem Páscoa prova que até mesmo um filme temático pode ultrapassar as barreiras do calendário e ganhar novo fôlego no streaming. Afinal, os assinantes sempre podem surpreender nas escolhas. Inclusive, filmes como A Mula (2018) e Elektra (2005) entraram no Top 10 da Netflix recentemente, o que realça a variedade no ranking.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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