FILMES E SÉRIES

Nicholas Hoult, David Corenswet e James Gunn nos bastidores de Superman

Divulgação/DC Studios

Polêmica?

James Gunn ataca Marvel e vê DC como novo Game of Thrones e Star Wars

O diretor também revelou que gravou Superman e Pacificador 2 praticamente ao mesmo tempo

Victor Cierro
Victor Cierro

Após o lançamento de Superman nos cinemas, James Gunn segue defendendo sua visão para o futuro da DC. Em entrevista, o diretor e co-CEO do estúdio explicou como enxerga a diferença entre seu novo universo e o da Marvel. Para ele, o mundo que está construindo se aproxima muito mais de Game of Thrones (2011-2019) e Star Wars do que do modelo seguido pela concorrente.

“É muito mais para mim como o mundo de Game of Thrones ou como Star Wars, porque estamos construindo um universo e depois escolhendo pequenas partes dele para contar histórias individuais”, afirmou James Gunn. O cineasta ressaltou que não quer repetir a fórmula da Marvel, mas sim criar uma mitologia própria, com cidades fictícias, empresas influentes e uma linha do tempo que já inclui metahumanos há mais de 300 anos.

Durante a conversa com Rainn Wilson (Dwight de The Office), James Gunn também destacou como a segunda temporada de Pacificador se conecta diretamente a Superman. A nova leva de episódios coloca Christopher Smith (John Cena) em conflito interno, enquanto lida com a ameaça de dimensões paralelas. A trama, segundo o diretor, é consequência dos eventos causados por Lex Luthor (Nicholas Hoult) em Metropolis.

James Gunn revelou ainda que gravou Superman e Pacificador 2 praticamente ao mesmo tempo. Para dar conta da agenda, contou com outros diretores e chegou a filmar cenas da série nos fins de semana. “Foi um período pesado. Escrevi mais de 650 páginas em um ano, filmamos no outro e depois editamos e lançamos. Foi um processo muito intenso”, explicou.

Os planos de James Gunn

Além das duas produções, o cineasta também confirmou que já está trabalhando no roteiro da sequência de Superman e acompanha de perto outros projetos do estúdio, como o filme do vilão Cara de Barro (Clayface), que terá direção de James Watkins. Gunn reforçou que seu papel na DC é principalmente criativo, enquanto Peter Safran cuida da parte administrativa.

O diretor também comentou sobre a evolução de John Cena como ator e como a nova temporada de Pacificador será mais centrada no lado humano do personagem. Para ele, a série funciona como uma sucessora espiritual de Super, longa que dirigiu em 2010. “É sobre o homem por baixo do uniforme, suas contradições e vulnerabilidades”, disse.

Ao falar sobre os rumos da DC, James Gunn fez questão de ressaltar que o universo terá empresas, governos e metahumanos em constante disputa. Para ele, os conglomerados como Luthor Corp, Lord Tech, Stagg Industries e Wayne Enterprises terão peso tão grande quanto os heróis e vilões. “As corporações em si não são más, mas amoralidade é a regra. Tudo depende da figura que as lidera”, explicou.

Com isso, o novo DCU se distancia da Marvel e se firma como um projeto de narrativa mais denso, com histórias que exploram política, poder e humanidade em um cenário fantástico. James Gunn deixa claro que sua prioridade é expandir a mitologia da DC sem perder o foco em personagens complexos.

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Victor Cierro

Victor Cierro

Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.

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