FILMES E SÉRIES

Marianna Alexandre e Murilo Armacollo

Divulgação/Pandora Filmes

Marianna Alexandre

Atriz de 21 cola nos pais e em festinhas para virar Celly Campello

Marianna Alexandre estreia no cinema como Celly Campello no filme Um Broto Legal. Mas ela era apenas um bebê quando a cantora morreu

Luciano Guaraldo

Marianna Alexandre era apenas um bebê quando a cantora Celly Campello (1942-2003) morreu, vítima de câncer. Assim, era de se esperar que a atriz tivesse pouco contato com a precursora do rock nacional quando foi aprovada no teste para viver a intérprete de Banho de Lua e Estúpido Cupido no filme Um Broto Legal. Ledo engano.

“A Celly sempre esteve muito presente na minha vida. Eu tenho 21 anos, nasci em 2001, então não tive a chance de assisti-la ao vivo. Mas sempre escutei muito, meus pais colocavam [os discos] lá em casa, e as músicas tocam até hoje. Vou em festa infantil e escuto ‘Oh, cupido, vá longe de mim’ (risos)”, conta a atriz em conversa exclusiva com a Tangerina.

A atemporalidade de Celly Campello é comprovada por Marianna em suas redes sociais. Com mais de 6 milhões de fãs no TikTok e outros 114 mil no Instagram, ela percebe que seus seguidores estão bem familiarizados com a obra da cantora. “Eu tenho muitos fãs pequenos, crianças e adolescentes. Eles podem não conhecê-la pelo nome, mas com certeza escutaram as músicas. Todo mundo já ouviu Banho de Lua!”, ressalta.

Marianna abusou da sua familiaridade com as canções na hora de lutar pelo papel. “Minha agente me contou que tinha um teste que era a minha cara. Gravei Estúpido Cupido no piano, tocando e cantando, porque desde os sete anos tenho contato com a música. Depois do teste virtual, fiz outro presencial e toquei novamente. Quando o Luiz Alberto [Pereira, diretor] me viu no piano, falou: ‘É ela!’. Ele me contou que fez toda a diferença o fato de eu ter tocado essa música.”

Marianna Alexandre

A atriz Marianna Alexandre vive Celly Campello em Um Broto Legal

Divulgação/Pino Gomes

Para incorporar Celly Campello, a jovem se dedicou por inteiro. Fisicamente, precisou cortar os cabelos no estilo pixie, característico dos anos 1960. Além disso, mergulhou no material disponível sobre a cantora. “Não tem muito arquivo pessoal dela no período de 1958 a 1962, que é retratado no filme, então busquei vídeos dela um pouco mais velha. Mas tem coisas muito características, como a dancinha dela com a mão. E o Tony Campello [irmão dela] foi a um ensaio, deu dicas e aprovou”, lembra.

Filmado em 2019, Um Broto Legal só chega aos cinemas nesta quinta-feira (16). O atraso, motivado pela pandemia e pela dificuldade de se fazer cinema no Brasil, acabou tendo uma reviravolta positiva: Celly Campello completaria 80 anos neste sábado (18), e o longa aparece como uma celebração da data.

Marianna entrega que o filme também assegura um momento de respiro para o público depois de dois anos tão difíceis. “É um projeto superleve, divertido. As pessoas vão ao cinema para esquecer os problemas. Vão escutar uma música boa, cantar junto. A história da Celly é bonita, a relação dela com a família, a mãe, o pai, o irmão… Acho que todos vão assistir e repensar as atitudes que estão tendo, se inspirar nisso e ver que sonhos são possíveis. Nem sempre são fáceis, mas valem a pena”, filosofa.

Cena do filme Um Broto Legal

Trailer de Um Broto Legal

Veja a prévia do filme sobre a vida de Celly Campello

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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