(Foto: Divulgação/MGM+)
Produzida por plataforma de streaming pouco conhecida, a série pode ser vista no Prime Video
A mais recente adaptação televisiva de uma obra de Stephen King, O Instituto, foi lançada neste mês. A má notícia é que a série está disponível para assistir em um streaming pouco popular: o MGM+. A boa notícia é que essa plataforma faz parte do Prime Video e oferece um período de degustação de sete dias gratuito. A Tangerina te explica tudo neste texto.
O Instituto teve os seus dois primeiros episódios lançados em 13 de julho. A primeira temporada tem oito episódios com aproximadamente uma hora de duração cada. Os capítulos são lançados semanalmente aos domingos. Confira o cronograma abaixo:
O primeiro episódio está disponível para ser visto de graça por assinantes do Prime Video. É uma boa oportunidade para ver se a série é boa ou ruim. Além disso, o MGM+ oferece sete dias de degustação. Após o período de teste, se você não fizer o cancelamento, precisa pagar uma mensalidade de R$ 19,90.
A série é baseada no romance homônimo de 2019 de Stephen King e foi adaptada por Jack Bender, que também dirige o projeto que envolve ficção científica, suspense e horror. A história de O Instituto centra-se em Luke Ellis (Joe Freeman), um garoto de 14 anos com QI elevado, que é sequestrado de sua casa em Minnesota por uma equipe de quatro pessoas.
Após ser drogado, ele acorda em um quarto que, à primeira vista, parece ser o seu, mas rapidamente percebe que as coisas não estão certas. Ele descobre que foi levado para O Instituto, uma instalação secreta onde outras crianças com habilidades psíquicas, como telecinese e telepatia, são mantidas para testes e exames.
Entre os outros jovens estão Kalisha (Simone Miller), Iris (Birva Pandya), George (Arlen So) e Nick (Fionn Laird). A diretora do local, Sra. Sigsby (Mary-Louise Parker), e sua equipe, incluindo o Dr. Hendricks (Robert Joy) e o Chefe de Segurança Stackhouse (Julian Richings), prometem que as crianças serão devolvidas às suas casas com as memórias apagadas após completarem os testes.
Contudo, Luke, dotado de uma intuição aguçada e brilhantismo, logo percebe que essas promessas nunca serão cumpridas. Determinado a escapar, ele e os demais internos, incluindo o recém-chegado Avery (Viggo Hanvelt), iniciam um arriscado plano.
Stephen King concedeu sua aprovação à adaptação, inclusive atuando como produtor executivo. Ele afirmou à Associated Press (AP) que faz um bom trabalho ao adaptar seu romance de quase 600 páginas e se mostra satisfeito com as mudanças, como a decisão de ambientar a série inteiramente no Maine e a forma como o personagem de Tim Jamieson foi mantido.
King expressou que vê a criação de uma série como um “esporte em equipe”, onde algumas alterações podem ser “muito boas”. Ele também destacou sua intenção de explorar a ideia de crianças com poderes psíquicos sendo usadas para o “bem maior”, mas sendo destruídas no processo, uma “questão moral” que o atraiu.
Jack Bender, o diretor, ressaltou que a decisão de fazer uma série de oito episódios, e não um filme, foi para permitir que os personagens tivessem tempo para se conectar e desenvolver.
As análises de O Instituto revelam uma recepção mista, mas geralmente positiva, com pontos fortes e algumas deficiências.
Variety destaca que a premissa é intrigante e o elenco memorável, mantendo a atenção do público. No entanto, a execução e o clímax são considerados “não um home run”, com o ritmo diminuindo na parte final, o que faz a revelação sobre as verdadeiras motivações da organização parecer mais um “baque” do que uma revelação impactante. A crítica também aponta para perguntas sem resposta, resultando em um final um tanto aberto e uma sensação de incompletude. Apesar disso, o veículo reconhece que as ideias presentes na série são cativantes e ressoam com questões sociais atuais.
The Hollywood Reporter descreve a adaptação como “assustadora, mas esquecível”. O portal observa que a série entrega o que o material de origem merecia, sendo simples, polida e ocasionalmente envolvente, mas mais uma coletânea de arquétipos de King do que uma versão desenvolvida da fórmula. Uma das maiores divergências do livro é a decisão de interligar as histórias de Luke e Tim desde o início, o que, para o crítico, drena o ritmo da série, já que o personagem de Tim é considerado “realmente entediante” em certos momentos.
A avaliação da Empire salienta que O Instituto é perceptivelmente mais discreto em comparação com produções como Stranger Things ou X-Men, com os poderes das crianças mal entrando em jogo. O foco principal, segundo a revista, reside nos “horrores de laboratório” vivenciados pelas crianças. Apesar das falhas, a publicação conclui que a série é “agradável em sua sensibilidade”, sendo uma opção mais sombria e direta, mas não menos divertida, para o gênero. É apontado que, embora não seja a melhor adaptação de King, certamente não será a pior.
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Vinícius Andrade
Jornalista e colaborador da Tangerina. Vinícius Andrade já foi editor do Notícias da TV e tem especialização em SEO. Interessado por tudo o que envolve mercado de entretenimento, tem mais de 13 anos de experiência na área e também trabalha com jornalismo local. E-mail: vinicius@tangerina.news
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