FILMES E SÉRIES

Jack Reynor em Periféricos

Divulgação/Prime Video

JACK REYNOR

Astro de Periféricos acredita que série é presságio: ‘Futuro palpável’

Em entrevista exclusiva à Tangerina, Jack Reynor comenta o que difere Periféricos de outras produções futuristas

Giulianna Muneratto

Protagonista da superprodução Periféricos, do Prime Video, Jack Reynor tem experiência com tramas que atravessam as teorias mais loucas da ficção científica. O ator fez parte do universo de Transformers (2014) e Kin (2018) e agora caiu em um mundo dominado pela tecnologia que, para ele, parece muito mais verossímil do que suas vivências anteriores. 

A série é baseada no livro de William Gibson e se passa em um futuro não muito distante, o que Reynor acredita ser um dos principais motivos para a série se distinguir de outras que abordam temas como o metaverso e a dominação tecnológica

“Há uma base conceitual muito original com Periféricos. William Gibson é meio que o pai da ficção especulativa em vários aspectos e é o cara que obviamente cunhou o termo ciberespaço. Ele havia concebido a internet antes de sua invenção e é alguém em que podemos prestar atenção, principalmente com relação ao que está por vir em termos de tecnologia e um futuro palpável”, afirma, em entrevista exclusiva à Tangerina

Na trama, adaptada pelos mesmos criadores de Westworld, os irmãos Flynne (Chloë Grace Moretz) e Burton (Jack Reynor) trabalham duro para pagar as contas e cuidar da mãe cega (Melinda Page Hamilton). A primeira é atendente de uma loja de impressões 3D, enquanto o segundo ganha a vida com videogames.

Depois de se tornar um dos poucos jogadores a levar seu personagem para além do nível 100, Burton é chamado para experimentar um novo game ultramoderno: um metaverso em que você assume um avatar e sente na pele tudo o que ele vivencia no mundo virtual. Porém, como Flynne foi a responsável por boa parte da evolução do irmão no jogo, ele a convence a assumir o controle e mergulhar nessa segunda vida.

Dentro deste universo, porém, ela se depara com o lado sombrio da tecnologia. “Certamente parece que, se houvesse alguma versão de viagem no tempo que pudesse ser alcançada, provavelmente seria através da transferência de dados, e esse é o tipo de quadro em que Periféricos foi definida”, explica o ator.

“Eu acho que realmente essa é uma distinção entre nossa série e outras desse tipo de gênero. Também acho que, em muitas atrações onde há um futuro distópico, ele tende a parecer uma espécie de exército novamente, é sempre empoeirado e um terreno baldio”, afirma.

“Nesta [série] há uma versão em que as pessoas meio que sobreviveram ao fim do mundo e é, de fato, uma distopia, mas também há uma oportunidade de mudar isso eventualmente e lutar por algo que seja realmente melhor. Isso também torna Periféricos um pouco único.”

Periféricos está disponível exclusivamente no Prime Video. A série terá oito episódios, liberados todas as sextas-feiras na plataforma.

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QUEM FEZ

Giulianna Muneratto

Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.

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