Divulgação/Netflix
Dave McKean, que fez as capas das HQs de Sandman, também é o responsável pela arte nos créditos de encerramento da nova série da Netflix
A adaptação de Sandman para a Netflix tem algumas alterações em relação à HQ de Neil Gaiman, mas se mantém bastante fiel à obra original. E, para os fãs dos quadrinhos, a série tem uma surpresa que poucos vão ver: os créditos de encerramento de cada episódio foram feitos por Dave McKean, artista responsável pelas capas de todas as 75 edições de Sandman.
“Quando começamos a produzir a série de Sandman, as pessoas me perguntavam: ‘Dave McKean vai fazer algo?’. Só que, depois de 30 anos fazendo e refazendo as capas, Dave tinha oficialmente se aposentado de Sandman”, contou Neil Gaiman durante a San Diego Comic-Con. “Mas aí eu liguei para ele e disse: ‘Estamos fazendo a série e você precisa fazer algo’.”
“Então cada episódio tem os créditos de encerramento, e é uma sequência diferente para cada capítulo. São pequenos filmes incríveis, fluidos e caleidoscópicos que Dave McKean criou. Então não pulem os créditos! Apenas assistam, porque eles são lindos”, recomendou o criador de Sandman.
O problema é que todas as produções da Netflix automaticamente cortam as telas de encerramento depois de cinco segundos do fim do capítulo. Então você precisa agir rápido para não perder as obras de arte criadas por Dave McKean, que dão um gostinho especial para quem leu os quadrinhos de Sandman. Ele saiu da aposentadoria para isso, afinal!
A primeira temporada da série da Netflix conta com 10 episódios e adapta os arcos Prelúdios & Noturnos e Casa de Bonecas, que correspondem aos volumes 1 e 2 das histórias de Sandman.
A produção ainda não foi oficialmente renovada para um segundo ano, mas o produtor David S. Goyer confirmou que a equipe já trabalha nos roteiros dos novos episódios. Isso indica um voto de confiança de que a Netflix encomendará mais capítulos de Sandman em breve.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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