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Ana Brenda Contreras em Toda La Sangre

Divulgação/Starzplay

STARZPLAY

Toda La Sangre: Força feminina ganha destaque em thriller policial

A mexicana Toda La Sangre chega ao Starzplay em 15 de setembro e terá muita representatividade, a ponto de trocar gênero de uma personagem

Giulianna Muneratto

Nesta quinta-feira (15), chega ao Starzplay a série mexicana Toda La Sangre, criada pelo vencedor do Emmy Zasha Robles (Falco). Uma adaptação dos livros de Bernardo Esquinca, o thriller policial é intenso e aposta na força feminina, chegando até mesmo a substituir um dos personagens principais do livro por uma mulher. 

A trama acompanha o jornalista Casasola (Aarón Diaz), um repórter de tabloide que une forças com a tenente de polícia Edith Mondragón (Ana Brenda Contreras) e a antropóloga Elisa (Yoshira Escárraga), com o objetivo de decifrar uma série de assassinatos que chocaram o país. 

Juntos, eles viajam pela Cidade do México perseguindo um assassino ritualístico cuja peculiaridade é recriar antigos sacrifícios astecas. “Eu acho que é uma série que vai mostrar a história das raízes da cultura mexicana e, ao mesmo tempo, fazer o espectador ver o que está acontecendo atualmente. Creio que vá gerar muita identificação no público”, diz Yoshira Escárraga em entrevista à Tangerina.

As duas personagens femininas principais serão uma força-motriz no desenvolvimento da narrativa. Edith Mondragón, que nos livros é um homem, é uma das primeiras personagens na carreira de Ana Brenda Contreras com tanta autoridade e que traz verdadeira representatividade.

“Minha personagem não estava na saga, era um personagem masculino. Bernardo, com os outros escritores e estrelas da produção, decidiu que queria essa representatividade e que eles precisavam de uma personagem feminina”, explicou em bate-papo com a reportagem. “Quando soube, eu pensei: ‘É isso o que eu estava esperando há muito tempo!’. Eu realmente estava morrendo de vontade de fazer uma mulher policial.”

No thriller, a tenente enfrenta perigos e situações assustadoras. Os assassinatos de Toda La Sangre não são costumeiros, envolvem rituais e um tipo de suspense tão diferente que prende fortemente o espectador. “É incrível ser capaz de representar uma personagem feminina que é tão forte em um mundo que a maioria dos outros personagens é homem e tem uma força física. Ela tem que ser inteligente, afiada e muito cuidadosa ao mesmo tempo. Foi muito divertido”, disse.

Essa é a primeira vez que Yoshira participa de uma série que chegará ao mercado internacional, ganhando destaque como uma das personagens principais. “A história vai chocar os espectadores, mas me emociona pensar que há pessoas da Argentina, da Colômbia e do Brasil que vão assistir, e que este projeto seja tão abrangente, principalmente para a América Latina”, contou.

Elisa Matos é uma antropóloga curiosa e muito inteligente, peça-chave para o entendimento dos assassinatos em série. “A Elisa tem justamente essa emoção e essa vontade de entender o que está acontecendo nesta série de assassinatos, entender por que [o assassino] se comporta assim, por que age assim e por que, como seres humanos, fazemos o que fazemos”, revela. “Essa personagem é aquela que ajuda a semear a semente da relação que esses assassinatos têm com os presságios astecas.”

Toda La Sangre estreia exclusivamente no Starzplay na quinta-feira, 15 de setembro.

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QUEM FEZ

Giulianna Muneratto

Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.

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