Divulgação/Netflix
Atriz da série fenômeno da Netflix precisou batalhar para não repetir interpretação de Christina Ricci nos filmes dos anos 1990
Dona do título de série de língua inglesa com mais horas vistas no período de uma semana, Wandinha trouxe muitos desafios para sua protagonista, Jenna Ortega. A atriz de 20 anos contou que teve muita dificuldade em se desprender de outras versões da personagem, como a de Christina Ricci, e em expressar emoções por uma personagem que não as demonstra.
“Foi muito difícil. Aliás, não difícil, mas foi um desafio. Wandinha é uma personagem tão querida e tão associada a certas atrizes. E com razão, porque Christina Ricci fez algo que não teve falhas. Meu segredo foi tentar não competir, você apenas respeita o que já foi feito”, contou Jenna durante participação na CCXP22 neste sábado (3).
“Mas eu tive sorte de a série se passar nos dias de hoje, então eu pude ser mais desajeitada, um pouco mais retraída. Porque interagir com as pessoas às vezes é um pouco demais mesmo”, concedeu a jovem estrela, que já era comparada com Wandinha Addams mesmo antes de ser escalada para a atração da Netflix. “Acho que sou um pouco seca e sarcástica, então temos semelhanças naturais. Mas não levo meus papéis para casa, então não precisei colocar muito dela no meu espaço pessoal.”
Sincerona, Jenna confessou que sequer pensava em interpretar a filha mais velha de Gomez (Luis Guzmán) e Mortícia (Catherine Zeta-Jones) em uma produção audiovisual. “Muitas vezes, nós temos personagens que amamos mas que, como já foram feitos antes, nunca imaginamos que poderemos vivê-los. Viver Wandinha nunca foi uma possibilidade para mim, mas quando o convite chegou me senti honrada, chocada e um pouco pressionada.”
Depois que ganhou o papel, Jenna Ortega precisou encarar outro desafio. “A parte mais difícil do papel era trazer o aspecto emocional, porque Wandinha não demonstra sentimentos. Em outros projetos, o público nunca passou tanto tempo com ela, então precisávamos mostrar outras camadas da personagem, uma mulher mais profunda e um pouco mais vulnerável. Então, eu queria muito fazer justiça, para que quando ela finalmente demonstrasse algo fosse merecido e impactante.”
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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