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Montagem com consoles PlayStation 4

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PlayStation

De God of War a Last of Us, os 20 melhores jogos do PlayStation 4

A Tangerina preparou uma lista com os melhores games e experiências imperdíveis do PS4, um dos consoles mais populares da Sony

Bruno Silva e Jessica Pinheiro
Bruno Silva e Jessica Pinheiro

Com mais de 116 milhões de unidades vendidas, o PlayStation 4 permanece uma das plataformas de jogos mais populares do mundo mesmo após o lançamento do seu sucessor, o PlayStation 5. No mercado desde 2013, o PS4 tem uma biblioteca de jogos enorme e muito variada, repleta de grandes experiências. Mas isso pode ser intimidador se você comprou o seu PS4 agora e não tem ideia de onde começar.

Não sabe o que jogar? A Tangerina está aqui pra te ajudar. Nós separamos, sem ordem específica, os 20 melhores jogos do PlayStation 4 pra você jogar agora. Nesta lista, você vai conhecer algumas das melhores experiências para a plataforma, passando por vários gêneros diferentes. Do tiro ao RPG, jogos independentes e títulos blockbusters com orçamento milionário, tem um pouco de tudo aqui.

Como o PlayStation 4 ainda está ativo no mercado e deve receber jogos pelos próximos anos, atualizaremos esta lista para refletir o que há de melhor na plataforma.

God of War

Cena de God of War

God of War reinventa e amadurece o herói Kratos

Divulgação/PlayStation

God of War é uma das séries de jogos mais famosas da história do PlayStation, o que tornava inevitável sua presença no PS4 — e na lista de melhores games do PlayStation 4. O que poucos imaginaram foi a reinvenção pela qual o jogo passou ao desembarcar no console.

O jogo consegue a proeza de reinventar tudo, do sistema de movimentação e combate mais cadenciados, à história mais madura. Nela, o guerreiro espartano Kratos, agora envelhecido, enfrenta o luto da perda da mulher ao lado do filho, Atreus. Enquanto isso, precisa sobreviver no perigoso mundo da mitologia nórdica.

Ao mesmo tempo, é um jogo que muda quase tudo o que se espera de um jogo de God of War. Porém, sem deixar de lado toda a história que o espartano viveu em duas gerações de PlayStation. Mais importante: não se furta a confrontar a relação do personagem com a violência, fruto das visões problemáticas sobre jogos de alto orçamento que perduram desde o início dos anos 2000.

O resultado dessa combinação inesperada é um grande jogo de ação que sabe dosar cenas intensas de lutas contra dragões e deuses com momentos de intimidade entre personagens. Tudo com um equilíbrio surpreendente, enquanto entrega uma jogabilidade consistente, que faz você ter vontade de jogar até o fim. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: É o primeiro jogo de God of War ambientado na mitologia nórdica. E repensa o combate dos jogos da série no PS2 com um roteiro mais maduro e emocionante.
  • Dois pelo preço de um: Jogue God of War se você gosta de jogos de ação como Dark Souls. Ou se você se interessa por “simuladores de pai triste” na pegada de The Last of Us.
  • Presta atenção, freguesia: A câmera de God of War segue uma técnica de plano sequência, dando a impressão de que toda a ação do jogo acontece sem cortes.

Bloodborne

Imagem promocional de Bloodborne

Bloodborne traz clima tenso e ótimo sistema de combate

Divulgação/PlayStation

Se você busca uma porta de entrada para a franquia Dark Souls, considere Bloodborne. Com um combate estrategicamente mais agressivo e dinâmico, ambientação vitoriana e desdobramentos inesperados que flertam com a loucura e a realidade, o jogo possivelmente tem mais chances de fisgar sua atenção.

Neste, que é um dos melhores jogos para PS4, uma narrativa cujos principais pilares são o sangue e a insanidade te leva a assumir o controle de um caçador na amaldiçoada cidade de Yharnam. Ali, uma doença endêmica se espalha e toma conta dos moradores, sem indícios de recuperação. 

Felizmente, o game oferece um verdadeiro arsenal de armamentos para que você consiga discernimento o suficiente na hora de combater as multidões loucas e as criaturas assustadoras que te aguardam. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Herdando o elemento de customização de seus antecessores, Bloodborne também oferece ao jogador a possibilidade de criar sua própria maneira de jogar — da aparência, passando pela exploração, até os equipamentos.
  • Dois pelo preço de um: Você provavelmente gostará de Bloodborne se curtiu o terror Lovecraftiano abordado em Eternal Darkness: Sanity’s Requiem e Dead Space.
  • Presta atenção, freguesia: Competiu na categoria de jogo do ano no The Game Awards 2015 e em outras categorias em diferentes premiações.

Persona 5 Royal

Imagem promocional de Persona 5 Royal

Dramas adolescentes, psicanálise e monstros: isto é Persona 5 Royal

Divulgação/Atlus

Monstros, vida escolar, psicologia junguiana, calabouços, gente estilosa, punitivismo… essa combinação inusitada de elementos pode não fazer muito sentido, mas funciona muito bem na aventura de Persona 5 Royal.

Versão atualizada do RPG de 2017, que catapultou a franquia a um reconhecimento fora do Japão, Persona 5 coloca você na pele de um garoto com duas identidades. Em uma delas, ele é um jovem que vê seu futuro ficar por um fio ao ser injustamente acusado de assédio. 

Obrigado a viver em uma espécie de condicional, ele muda de escola e ganha acesso a um mundo paralelo, formado pela visão distorcida que as pessoas têm de si mesmas. Neste mundo, o protagonista tem poderes especiais e descobre a habilidade de alterar tais percepções, em um processo chamado de “roubar corações”.

No caminho, ele passa a fazer novos amigos na escola, que também adquirem habilidades especiais. Com elas, eles descobrem que podem corrigir injustiças ao mudar a opinião de adultos corruptos em posições de poder.

Em uma história profunda e repleta de críticas sobre o caráter inflexível da sociedade japonesa, Persona 5 une um sistema complexo de lutas por turnos com o dia a dia de um estudante de ensino médio. Você precisa decidir o que fazer no tempo livre, desde se dedicar aos estudos a valorizar sua relação com amigos. É uma das combinações mais envolventes e estilosas entre os jogos de PS4. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Persona 5 Royal traz uma história sobre injustiça e percepção da sociedade sobre seus condenados. Mas também consegue aliar temas pesados a um dia a dia que também tem seus momentos de leveza.
  • Dois pelo preço de um: Gosta de RPGs como Final Fantasy e Mass Effect? Persona junta o sistema de combate do primeiro com as interações sociais do segundo.
  • Presta atenção, freguesia: Não confunda Persona 5 Royal com a versão-base do jogo, Persona 5, também lançada para PS4. A edição Royal conta com pelo menos 20 horas a mais de jogo.

Monster Hunter World: Iceborne

Imagem promocional de Moster Hunter World: Iceborne

Em Monster Hunter World, é você contra criaturas gigantes

Divulgação/Capcom

Monster Hunter é daquelas séries de jogos que a maioria das pessoas têm dificuldade para gostar de imediato. No entanto, quem é fisgado por este universo selvagem onde se estuda e caça monstros gigantes dificilmente consegue largá-lo.

A boa notícia é que Monster Hunter World apara a maior parte das arestas que afastavam a maioria das pessoas. E entrega, logo de cara, o que tem de melhor: a possibilidade de caçar ou capturar uma fauna extensa de criaturas que vão de dinossauros a pássaros gigantes, obter recursos a partir de seus espólios e partir para a próxima missão. Por esta razão, o game merece um lugar na lista de melhores jogos do PlayStation 4.

Além desse ciclo muito bem construído de jogo, o destaque também fica por conta do sistema de combate, que é muito mais profundo do que a maioria dos títulos de ação. São 14 armas diferentes, e manusear cada uma parece jogar um jogo completamente diferente do outro.

Para completar, a expansão Iceborne adiciona uma área nova que garante boas horas de jogo a mais. E tudo isso pode ser experimentado com os amigos, já que o título permite partidas em conjunto para até quatro pessoas. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O ciclo de caçar monstros e usar seus recursos para aprimorar os próprios equipamentos é o grande atrativo de Monster Hunter.
  • Dois pelo preço de um: Se você gosta de jogos de ação como God of War ou MMOs com foco em acúmulo de experiência, jogue Monster Hunter World: Iceborne.
  • Presta atenção, freguesia: Escolher a arma certa para seu estilo de jogo é meio caminho para gostar de Monster Hunter. Então, vale a pena se dedicar a testar todas logo no início do jogo.

Final Fantasy VII Remake

Cena de Final Fantasy VII Remake

Final Fantasy VII Remake recria parte de um dos jogos mais famosos da história

Divulgação/Square Enix

Final Fantasy VII Remake é um retrato curioso da história dos videogames. Como diz o próprio nome, o título recria o influente RPG de 1997 com gráficos e áudio de ponta. Mas, ao mesmo tempo, traz mudanças o suficiente para ser considerado um título novo, embora tenha os mesmos personagens e acontecimentos do game original. 

O RPG traz a batalha do soldado Cloud e do grupo ecoterrorista AVALANCHE para salvar o planeta da ação predatória da mega corporação Shinra. O símbolo maior da empresa é a metrópole de Midgar, uma alegoria literal da desigualdade, onde os ricos moram em placas suspensas sobre os pobres.

O remake pega o segmento de Midgar, que no jogo original dura em torno de cinco horas, e o transforma em uma aventura completa. São mais de 40 horas e um passeio deslumbrante. Nele, Midgar é transformada em um fascinante cenário cyberpunk, com alguns dos melhores visuais da atualidade nos games. Além disso, o sistema de combate mistura de forma magistral o pensamento tático dos RPGs com sequências de ação deslumbrantes.

Como este é apenas o primeiro jogo de um projeto que ainda não tem prazo para acabar, Final Fantasy VII Remake é a melhor maneira de descobrir (ou redescobrir) uma das histórias mais famosas já criadas nos games. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Final Fantasy VII é um jogo com muitas faces, mas seu ponto forte certamente está nos personagens. É difícil não concluir a trama do jogo sem adotar heróis favoritos como o protagonista Cloud, o turrão Barret, ou a dupla de heroínas Tifa e Aerith.
  • Dois pelo preço de um: Final Fantasy VII figura em várias listas de jogos obrigatórios para entender o meio. Mas considere jogá-lo se você é fã de games com histórias em estilo cinematográfico, como Uncharted e The Last of Us, e não se importa de experimentar um RPG.
  • Presta atenção, freguesia: A trilha sonora de Final Fantasy VII dá um show à parte. Ela faz uma releitura das músicas do jogo original e incorporar vários gêneros musicais, do jazz ao reggae.

Outer Wilds

Cena de Outer Wilds

Outer Wilds recompensa a curiosidade ao explorar o espaço

Divulgação/Annapurna Interactive

Você é um alienígena partindo em sua primeira expedição rumo ao espaço. Sua espécie segue os passos de uma civilização antiga que misteriosamente desapareceu, mas deixou vários vestígios ao redor do seu sistema solar. 22 minutos se passam, o Sol no qual todos os planetas ao redor orbitam explode… e você retorna ao ponto de partida.

Dentro desse loop, a sua tarefa em Outer Wilds é entender o que está acontecendo naquele universo. E, talvez, encontrar uma maneira de quebrar o ciclo. Ir além da sinopse neste game independente é estragar as surpresas, mas Outer Wilds guarda uma jornada cheia de mistérios.

Este jogo independente é capaz de despertar uma profunda empolgação quando você descobre uma pista-chave para os segredos do universo, mesmo que ela tenha vindo enquanto você está completamente perdido. E é por isso que entrou em nossa lista de melhores jogos para PS4. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Outer Wilds é uma curta e excelente aventura. Cheio de viradas e descobertas, o jogo fará você se sentir maravilhado ao explorar um sistema solar cheio de segredos.
  • Dois pelo preço de um: O loop temporal e a característica não linear de exploração do jogo fazem de Outer Wilds um filho bastardo de The Legend of Zelda: Majora’s Mask com jogos no estilo metroidvania.
  • Presta atenção, freguesia: Embora os mistérios sejam ótimos, os controles da nave e da roupa espacial em gravidade zero são um pouco complicados de aprender. Vale treinar um pouco na sala inicial, no primeiro planeta, para se habituar.

Hollow Knight

Cena de Hollow Knight

Hollow Knight traz um panteão de desafios

Divulgação/Team Cherry

Uma aventura 2D clássica de plataforma e exploração em um universo autêntico e rico em sua mitologia. Hollow Knight é ambientado em um mundo de insetos e heróis e o jogador precisa  lutar contra criaturas malignas e se aliar a outras.

O jogo tem progressão ao estilo Metroidvania, o que significa que será preciso encontrar e evoluir certas habilidades para conseguir acesso a mais áreas. 

Tudo isso enquanto mergulha fundo no expansivo, riquíssimo, desafiador e às vezes nojento mundo de Hallownest. Tens o que é preciso para abrir todo o mapa e enfrentar os mais de 150 inimigos de Hollow Knight? – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Conceitual em literalmente tudo: da jogabilidade, passando pela ambientação, até os nomes e tipos de insetos.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem curtiu a atmosfera e exploração de Rain World ou as batalhas recorrentes contra chefe com armas corpo a corpo de Mega Man Zero.
  • Presta atenção, freguesia: Tem uma sequência em desenvolvimento, Hollow Knight: Silksong. O game foi anunciado em 2019 e depois desapareceu do radar, mas vale ficar de olho!

The Witcher 3: Wild Hunt

Imagem promocional de The Witcher III: Wild Hunt

The Witcher III é o jogo que colocou a série no mapa da cultura pop

Divulgação/CD Projekt RED

Geralt de Rívia nasceu da mente do escritor polonês Andrzej Sapkowski e se tornou mais conhecido na interpretação do astro Henry Cavill. Mas os games foram a porta de entrada do personagem e sua série de aventuras, The Witcher, para o centro da cultura pop mundial. E, dentre os vários jogos da saga do bruxeiro, The Witcher 3: The Wild Hunt é sua aventura definitiva.

Este é o encerramento de uma das sagas de Geralt, mas o estúdio CD Projekt RED o moldou de forma a ser plenamente aproveitado por quem nunca jogou outro título da série. Na história, Geralt e seus companheiros partem em busca de Ciri, uma jovem que ele treinou em sua juventude e que, já adulta, guarda um grande poder.

Na pele de Geralt, você se aventura pelo rico mundo do game, desvendando os mistérios da história principal. Ao mesmo tempo, também ajuda os vilarejos locais exterminando monstros, sempre ao preço mais alto. The Witcher 3 entra na lista de melhores jogos do PlayStation 4 por sua história ramificada, na qual as linhas de diálogo escolhidas impactam profundamente o que acontece a seguir. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: The Witcher 3: Wild Hunt é a melhor maneira de entender por que esta saga literária polonesa ganhou o mundo até se tornar uma série da Netflix.
  • Dois pelo preço de um: Além de ser um jogo obrigatório para quem conheceu The Witcher por meio da série, Wild Hunt também é uma boa pedida para fãs de RPG ocidentais como Skyrim ou World of Warcraft.
  • Presta atenção, freguesia: Quando falamos que suas escolhas tem muitas consequências em The Witcher 3, não estamos brincando. São três grandes desfechos para o jogo. Entretanto, ao levar em conta cada detalhe da história que muda de acordo com o que você faz, são 36 finais possíveis.

Marvel’s Spider-Man: Miles Morales

Cena de Marvel's Spider-Man: Miles Morales

Miles Morales ganha protagonismo nos games neste título do PS4 e PS5

Divulgação/PlayStation

Miles Morales é conhecido do público por seu protagonismo na animação Homem-Aranha no Aranhaverso, mas aqui ele tem uma história de origem bem diferente. O jogo continua exatamente de onde parou Marvel’s Spider-Man, lançado em 2018. Mas isso não significa que você precisa jogar o título anterior para entender o que acontece. Afinal, este novo jogo serve para estabelecer o super-herói titular, Miles, como um novo Homem-Aranha.

Depois de um ano treinando com Peter Parker, Miles domina suas habilidades e se junta ao seu mentor no combate ao crime da cidade. E cabe ao jogador ajudar o super-herói em sua prova de fogo, afinal, Miles precisará cuidar de Manhattan enquanto Peter está fora por algumas semanas.

Assim como seu antecessor, Marvel’s Spider-Man: Miles Morales mantém a exploração em um mundo aberto com jogabilidade livre e intuitiva. A diferença aqui são os poderes elétricos de Miles e alguns apetrechos exclusivos do novo Cabeça de Teia.

É uma aventura obrigatória para quem jogou o título do Homem-Aranha no PlayStation 4. E, caso você não tenha jogado o anterior, serve para conhecer Miles e ter uma ideia do que esperar na sequência prevista para 2023. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Uma aventura independente do jogo original de 2017 bastante importante para não apenas apresentar melhor o novo Homem-Aranha, mas também desenvolvê-lo.
  • Dois pelo preço de um: Para os adultos que apreciam mundo aberto e diversas missões para cumprir em jogos como Grand Theft Auto V, Marvel’s Spider-Man: Miles Morales deve ser sua próxima parada. O mesmo vale para crianças que se esbanjaram em títulos como Lego Marvel Super Heroes 2.
  • Presta atenção, freguesia: Além do super-herói negro titular de Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, o game traz um elenco de suporte igualmente bem trabalhado na diversidade.

Kentucky Route Zero

Cena de Kentucky Route Zero

Kentucky Route Zero é um mergulho interativo no realismo fantástico

Divulgação/Annapurna Interactive

Um caminhoneiro faz seu último trabalho ao entregar um pacote de uma loja prestes a falir em um endereço que não está no mapa. É a misteriosa Rota Zero, no estado norte-americano do Kentucky. Partindo dessa premissa, Kentucky Route Zero mergulha no realismo fantástico em uma das histórias mais intrigantes e simbólicas dos games. E por isso está entre os melhores jogos para PlayStation 4.

Estruturado como uma peça de teatro, dividido em atos, Kentucky Route Zero usa um estilo gráfico low-poly, que emula jogos do início dos anos 1990. Assim, te conduz em uma viagem por lugares que flertam com o sobrenatural, em episódios isolados que avançam à medida que você se aproxima do destino final. Além disso, reúne uma trupe de figuras traumatizadas por dramas familiares e pelo estado frágil da sociedade após a crise econômica de 2008.

Kentucky Route Zero não é um jogo convencional. E tanto sua estrutura narrativa como o visual, que passam longe do estilo vigente na maioria dos games, reforçam isso. É uma jornada para quem quer fugir do lugar-comum, e onde os maiores tesouros estão espalhados pelo caminho. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Uma mistura de filme de estrada com peça de teatro repleta de personagens carismáticos, momentos de suspense e um visual único.
  • Dois pelo preço de um: Se você gosta de obras que flertam com o sobrenatural, como os trabalhos do diretor David Lynch, Kentucky Route Zero é o jogo para você.
  • Presta atenção, freguesia: Kentucky Route Zero foi lançado em partes, em uma jornada que durou de 2013, quando saiu o primeiro capítulo, até 2020, quando o episódio final chegou às lojas.

Devil May Cry 5

Imagem promocional de Devil May Cry 5

Devil May Cry 5 é uma montanha-russa de ação estilosa

Divulgação/Capcom

Se você procura um jogo de ação que te faça se sentir um herói superpoderoso, poucos entregam o prometido como Devil May Cry 5. 

Construindo em cima de seus antecessores, em uma série que se iniciou nos anos 2000, o jogo te coloca no controle de três caçadores de demônios — Nero, V e Dante. Eles enfrentam mais uma ameaça das criaturas do submundo contra a Terra. Cada um tem um estilo de luta diferente, mas todos têm um ponto em comum: são muito estilosos.

A experiência de décadas da Capcom com jogos de luta e ação resulta em um jogo com um combate versátil e cheio de possibilidades para quem quer se aprofundar. Ao mesmo tempo, o game mantém essa ilusão de poder, independentemente do seu nível de familiaridade com videogames.

Tudo isso é embalado por uma estética que contrasta arquitetura gótica e o visual foto realista dos personagens humanos com monstros divididas entre o infernal e o angelical. É como se fossem filhos de uma relação entre os anjos de pinturas renascentistas e as criaturas dos contos de H.P. Lovecraft.

Todas essas referências se misturam em uma farofa que, acima de tudo, não tem medo de ser ridícula quando precisa. A ponto de um dos protagonistas prestar homenagem a Michael Jackson. Em Devil May Cry 5, a chave para fazer você se sentir capaz de derrotar qualquer inimigo é não se levar a sério. E esse é dos motivos por que o game está na lista dos melhores jogos para PlayStation 4. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: O sistema de combate de Devil May Cry 5 é profundo sem intimidar. Aniquilar demônios no controle de qualquer um dos protagonistas é satisfatório mesmo sem ter familiaridade com jogos de ação, e ainda mais divertido quando você sabe o que está fazendo.
  • Dois pelo preço de um: Você deve jogar Devil May Cry 5 se gostar de outros jogos de ação como God of War, mas a profundidade do combate também é uma boa pedida para fãs de jogos de luta como Street Fighter e Mortal Kombat.
  • Presta atenção, freguesia: A trilha sonora do game é um espetáculo à parte. A música-tema de cada personagem toca durante as cenas de luta e progride à medida que você aumenta um placar de estilo.

Red Dead Redemption 2 

Cena de Red Dead Redemption 2

Arthur Morgan protagoniza Red Dead Redemption 2, um épico dos videogames

Divulgação/Take-Two Interactive

Red Dead Redemption 2 é um dos poucos jogos que merece ser chamado de épico. O título de faroeste da Rockstar, de Grand Theft Auto, é uma epopéia na qual se misturam personagens cativantes, o retrato de um período histórico eternizado na cultura pop, e uma abundância de detalhes poucas vezes vista na história do videogame.

Essa sensação de grandeza existente das belíssimas paisagens naturais a sistemas absurdamente complexos para coisas triviais, como aparar partes diferentes da barba do protagonista, são um contraste com a história de decadência apresentada pela Rockstar. Nela, Arthur Morgan e sua trupe de bandidos, liderada pelo maquiavélico Dutch, vivem em fuga, planejando o derradeiro golpe. Eles buscam escapar do inevitável avanço da industrialização e da consolidação do poder federal americano no século 19.

Mais do que acompanhar uma trama sem mocinhos nem bandidos, jogar Red Dead Redemption 2 é mergulhar em um universo rico que representa o ápice do que o desenvolvimento de videogame pode mostrar. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Red Dead Redemption 2 combina um trabalho altamente complexo do ponto de vista técnico com uma história devastadora e emocionante.
  • Dois pelo preço de um: Red Dead Redemption é a versão faroeste de Grand Theft Auto, então os fãs da série de jogos e do gênero de filme vão gostar deste jogo.
  • Presta atenção, freguesia: A Rockstar dominou a arte de combinar segmentos jogáveis com trilha sonora. E o momento mais marcante da aventura é embalado por uma canção original: “Unshaken”, de D’Angelo.

Hades

Imagem promocional de Hades

Em Hades, Zagreus tenta (muitas vezes) escapar do inferno

Divulgação/Supergiant Games

A desenvolvedora Supergiant Games ficou famosa por conectar de forma única a parte interativa dos jogos com a história. Assim, depois de lançar três games nos quais pôde demonstrar essa capacidade — Bastion, Transistor e Pyre —, o estúdio produziu em Hades sua obra-prima. Este é um jogo de ação no qual você explora catacumbas com uma mecânica roguelike (perdeu, acabou o jogo), um combate frenético e uma visão de cima, com câmera isométrica.

O que torna Hades tão único em meio a tantos jogos que também mesclam esses gêneros e subgêneros é seu belíssimo visual e sua intrigante narrativa, que está diretamente conectada à sua jogabilidade e mecânicas.

Quanto mais o protagonista Zagreus morrer, seja através de armadilhas, seja em combates mortais; mais o jogador irá desvendar a trama. Afinal, quando o personagem principal falha em sua jornada para fugir do Submundo, isto é, o Hades, ele retorna para seus aposentos e precisa refazer tudo.

O diferencial é que Zagreus e todos os demais personagens, deuses e semideuses que o acompanham sua fuga, se recordam de tudo. Inclusive, eles não perdem a oportunidade de fazer piadas a respeito disso.

Riquíssimo em gameplay e narrativa, Hades é um dos jogos mais divertidos, desafiadores e belíssimos dos últimos tempos — e um dos melhores games para PlayStation 4. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Hades traz uma nova e refrescante perspectiva sobre a mitologia grega, reinterpretando alguns mitos com bom humor e autenticidade.
  • Dois pelo preço de um: Você vai curtir Hades se gostou da jogabilidade flexível e dos cenários de Children of Morta, ou se impressionou com o level design bem feito e a progressão de história atípica de Dark Souls e Bloodborne. E se você for fã dos demais jogos da Supergiant Games, mergulhe sem medo em Hades.
  • Presta atenção, freguesia: Hades concorreu e venceu em diferentes categorias nas principais premiações dos videogames, incluindo The Game Awards, DICE, a categoria extraordinária de games do prêmio Hugo em 2020, entre outros.

Unsighted 

Menu de Unsighted

Desenvolvido por duas brasileiras, Unsighted mistura elementos clássicos dos games de forma refrescante

Divulgação/Studio Pixel Punk

À primeira instância, os visuais pixelizados e altamente detalhados de Unsighted chamam atenção. Mas o game oferece muito mais do que belíssimos gráficos.

A jogabilidade oferece precisão e variedade: o jogador pode defletir golpes e usar um conjunto diferente de armamentos, sempre alternando entre uma arma de longo e outra de curto alcance.

É possível fabricar equipamentos e aprimorar habilidades e explorar o futurista e gigantesco mundo de Arcadia. Além disso, você pode decidir onde e em quem focar seus esforços, uma vez que o jogo tem um contador.

Por isso mesmo, o jogador precisa guiar a protagonista, uma Autômata conhecida como Alma, e salvar o máximo de amigos possível, antes que o tempo se esgote. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Tal qual a protagonista Alma, as duas criadoras de Unsighted e co-fundadoras do estúdio independente Pixel Punk, também fazem parte da comunidade LGBTQIA+.
  • Dois pelo preço de um: Indicado para quem gosta dos visuais e da jogabilidade dos jogos da Supergiant Games, da narrativa empática e da ambientação cyberpunk de The Red Strings Club, ou da filosofia, gameplay e dos androides que protagonizam NieR Automata.
  • Presta atenção, freguesia: 100% desenvolvido por duas brasileiras.

The Last of Us Parte II

Cena de The Last of Us: Part II

The Last of Us: Parte II tem uma das histórias mais intensas dos games

Divulgação/PlayStation

É difícil definir The Last of Us: Parte II em poucas palavras porque ele é complexo e extenso em sua totalidade. A jogabilidade aprimorada do primeiro game acompanha novos e perigosos cenários, novas e mortais ameaças e uma história tão profunda e emocionante quanto.

Aqui, o jogador controla Ellie e Abby, cada qual em seu objetivo, mas com destinos tragicamente entrelaçados. E a narrativa cinematográfica ambientada em um mundo pós-apocalíptico e condenado torna tudo ainda mais pesado.

Jogue este que é um dos melhores games para PlayStation 4, nem que seja em doses homeopáticas. Especialmente se tiver sobrevivido à experiência única e tocante do primeiro The Last of Us. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Desenvolve duas protagonistas femininas em paralelo e trabalha a humanidade de cada uma, o que inclui suas qualidades e principalmente os defeitos.
  • Dois pelo preço de um: Se gostou de outros simuladores de pais tristes, tais como God of War (2018), Resident Evil Village, Yakuza 6: Song of Life e Death Stranding, provavelmente ficará satisfeito com The Last of Us: Parte II.
  • Presta atenção, freguesia: É um jogo que pesa bastante a mão na violência, ao mesmo tempo em que levanta reflexões a respeito.

Celeste

Cena de Celeste

Em Celeste, a jovem Madeline precisa escalar uma montanha

Divulgação/Extremely OK Games

Celeste é um jogo sobre escalar uma montanha. Como você deve imaginar, essa atividade por si só envolve a superação de dificuldades. Mas poucos jogos conseguem pegar esse simbolismo e representá-lo de forma tão ampla e competente na história e na jogabilidade.

Inspirado em jogos de plataforma difíceis dos anos 1980 e 1990, Celeste sabe quando desafiar o jogador, com cenários repletos de espinhos, abismos e armadilhas. Mas é aquele tipo de adversidade que vai além da agilidade e precisão características do gênero e passa por pensar os próximos passos.

Celeste atravessa a razão e entra no campo da emoção ao utilizar a escalada do monte homônimo do game como uma história de superação e autodescoberta. Madeline, a jovem protagonista, se propõe a chegar no topo da montanha como uma forma de lidar com crises de pânico e dúvidas sobre si. No meio do caminho, a jornada adquire um contorno místico à medida que a personagem lida com os próprios problemas. É um jogo que, no fim das contas, vem para provar como o maior desafio da vida pode estar dentro de nós mesmos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Celeste foi pensado para speedrunners, jogadores que terminam jogos no tempo mais rápido possível. Então, espere desafios de precisão altos em Celeste, em especial nas fases B-Side, que elevam ainda mais a dificuldade.
  • Dois pelo preço de um: Se você é fã dos Super Mario ou Mega Man clássicos e quer um jogo mais desafiador, vai gostar de Celeste. Se jogou Super Meat Boy, Celeste é uma ótima pedida.
  • Presta atenção, freguesia: A arte de Celeste é inteiramente produzida pelos brasileiros Pedro Medeiros e Amora B., que despontaram na cena de games local com o estúdio Miniboss.

NieR Automata

Cena de NieR: Automata

NieR: Automata traz reflexões existencialistas em mundo pós-apocalíptico

Divulgação/Square Enix

Misture ação frenética com controles precisos, estilos de gameplay variados que alternam e conversam com a narrativa e combates contra chefes desafiadores. Adicione escolhas que te fazem questionar sua própria moral e ética, uma trilha sonora impecável e cenários deslumbrantes mesmo em um mundo devastado. E some a isso uma história complexa, filosófica e humana dividida em atos com enfoque no ciclo da vida e da morte.

Difícil acreditar que um único jogo reúne tantas qualidades, não é mesmo? Mas isto é NieR Automata, um dos melhores jogos para PlayStation 4.

Acompanhe a história dos andróides 2B, 9S e A2 em sua missão para livrar o mundo da ameaça das máquinas. Tudo isso em uma versão da Terra em que a humanidade foi expulsa e seres mecânicos agora dominam todo o planeta. 

Título obrigatório para quem busca jogabilidade deliciosamente acurada (marca registrada do estúdio PlatinumGames). Além disso, NieR Automata oferece uma experiência inesquecível em termos de história, tão humana quanto qualquer outro game protagonizado por humanos. – Jessica Pinheiro

  • Leva que tá doce: Muita filosofia e pelo menos duas protagonistas femininas incríveis estão inclusas no pacote.
  • Dois pelo preço de um: Jogue NieR Automata se você gostou das questões filosóficas, da narrativa e da metalinguagem de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty ou se é fã de shmups, os famosos jogos de navinha, especialmente Ikaruga.
  • Presta atenção, freguesia: Indicado em inúmeras categorias nas principais premiações e eleito vencedor em algumas destas, incluindo Game Developers Choice Awards, SXSW Gaming Awards e The Game Awards.

Resident Evil 7: biohazard

Cena de Resident Evil 7

Por meio da família Baker, Resident Evil 7 homenageia diferentes formas do terror

Divulgação/Capcom

Resident Evil sempre se apoiou na temática de zumbis criada por George Romero, mas o sétimo game da série vai além. Ele abraça o terror como um todo, em uma carta de amor aos seus vários subgêneros. O que vale o lugar na lista de melhores jogos para PlayStation 4.

Ao colocar você na pele de Ethan, um homem que viaja até uma suspeita chácara nos pântanos do sudeste dos Estados Unidos em busca de sua namorada, Resident Evil 7 apresenta seus verdadeiros protagonistas: a aterrorizante família Baker.

Em uma tentativa desesperada de sobreviver e salvar sua amada, Ethan precisa lidar com os Bakers, tomados por uma substância biológica misteriosa. Nesses encontros, Resident Evil 7 passeia por várias facetas do terror, indo do slasher de O Massacre da Serra Elétrica até o horror psicológico de Jogos Mortais.

Como jogo, Resident Evil 7 também aproveita uma tendência do meio nos anos 2010 e muda a perspectiva da ação para a primeira pessoa, o que deixa todos os sustos ainda mais intensos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Resident Evil 7 revira a fórmula da franquia e traz situações pouco convencionais em relação a seus antecessores mais focados em zumbis.
  • Dois pelo preço de um: Recomendado para quem joga títulos de terror para vários jogadores como Phasmophobia ou Dead By Daylight e quer uma experiência mais contida.
  • Presta atenção, freguesia: O design de som de Resident Evil 7 é o detalhe que mais passa despercebido, mas faz a maior diferença, com sons aleatórios que nos fazem pensar se estamos correndo risco. Duvida? Então jogue com fones de ouvido.

Titanfall 2

Imagem promocional de Titanfall 2

Em Titanfall 2, você e seu robô encaram algumas das melhores fases dos games de tiro

Divulgação/Electronic Arts

O estúdio Respawn redefiniu os jogos de tiro em primeira pessoa nos anos 2010 e tornou a ação desse gênero ainda mais dinâmica. Desse modo, criou um novo padrão para os concorrentes. Entre os jogos da empresa, Titanfall 2 é a obra-prima.

O game de 2016 tem todas as qualidades do primeiro jogo, copiadas por todos os concorrentes por anos a fio. São pontos como a movimentação acelerada por pulos duplos e saltos na parede, além de controles de tiro precisos e altamente satisfatórios. Isso, claro, sem deixar de lado sua proposta principal: a chance de controlar robôs gigantes no campo de batalha.

Mas a cereja no bolo é o modo campanha, que traz o melhor dos jogos de tiro nos últimos vinte anos de uma só vez. São sequências de ação espetaculares, intercaladas com fases que subvertem completamente as regras do jogo. Mais do que um simples jogo de guerra e ficção científica, Titanfall 2 é um exemplo a ser seguido de design de jogos. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Titanfall 2 é a combinação de bons controles em um jogo de tiro com algumas das fases mais criativas que o gênero já viu.
  • Dois pelo preço de um: Titanfall 2 é obrigatório para os fãs de Call of Duty e Battlefield, ou quem conhece a Respawn por seu jogo mais popular, Apex Legends.
  • Presta atenção, freguesia: Robôs gigantes, viagens no tempo, fases  que desafiam a gravidade… Titanfall 2 tem tudo e mais um pouco. Mas a síntese de sua grandiosidade reside na missão “Causa e Efeito”. Ali, você transita entre passado e presente para desvendar os mistérios de um complexo militar abandonado.

It Takes Two

Cena de It Takes Two

Em It Takes Two, um casal precisa cooperar para voltar à vida normal

Divulgação/Electronic Arts

It Takes Two é um tipo cada vez mais raro de jogo: aquele que te obriga a jogar com outra pessoa, seja online ou ao seu lado no sofá.

O game coloca você no papel de um casal prestes a se divorciar. Um desejo involuntário da filha pequena magicamente transporta a consciência da dupla para dois bonequinhos. Assim, só é possível jogar em duas pessoas. Não é necessário que ambas tenham o jogo, pois há um modo no qual você pode “emprestar” o segundo controle para o segundo jogador.

À primeira vista, esse modo cooperativo obrigatório pode parecer uma desvantagem em meio a um mar de opções de jogos nos quais o computador pode assumir, com bots, papéis destinados a humanos. Mas é justamente a exigência dos desenvolvedores que torna essa aventura tão única e faz de It Takes Two um dos melhores jogos para PlayStation 4.

A história gira em torno de um ser misterioso em forma de livro de autoajuda para casais que desejam reatar o relacionamento em crise. Apesar de alguns tropeços, a travessia das fases e os desafios impostos em seu design são bastante criativos. E justificam a necessidade de ter alguém ao seu lado durante a aventura. – Bruno Silva

  • Leva que tá doce: Os cenários e o design dos níveis de It Takes Two são alguns dos melhores nos últimos anos entre jogos de plataforma. Assim, é uma experiência quase única quando levamos em conta que esse jogo exige duas pessoas para ser jogado.
  • Dois pelo preço de um: O jogo é ideal para fãs de Super Mario, Crash Bandicoot ou qualquer outro título da plataforma, que desejam algo para ser jogado junto.
  • Presta atenção, freguesia: Apesar do visual fofinho, It Takes Two não é um jogo para crianças. A história toma rumos pesados em alguns momentos.
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QUEM FEZ
Bruno Silva

Bruno Silva

Editor de games e animes na Tangerina, Bruno Silva é brasiliense e fã de basquete. Jornalista, apresentador e streamer, foi co-criador do The Enemy e já publicou no Omelete, Nerdbunker, Metrópoles e Correio Braziliense.

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