Divulgação/HBO Max
Indicada ao Oscar por A Garota Dinamarquesa, atriz revelou que não lidou bem com a virada na carreira e que se sentia isolada do mundo
A primeira metade dos anos 2010 foi um ponto de virada para Alicia Vikander. Revelada para o mundo em O Amante da Rainha (2012), ela brilhou em Ex_Machina: Instinto Artificial (2014), chegou a uma superprodução em O Agente da U.N.C.L.E. (2015) e foi indicada ao Oscar por A Garota Dinamarquesa (2015). Mas a fama repentina não trouxe felicidade. Pelo contrário: a atriz nunca se sentiu tão triste e sozinha.
“Para as outras pessoas, eu estava no auge da fama, mas era o momento em que eu me sentia mais triste. Eu dizia para mim mesma: ‘Aceite, isso é incrível’. Mas não sabia o que fazer. Eu tinha esses voos em primeira classe, quartos em hotéis cinco estrelas. Mas eu estava sempre sozinha. Eu estava completamente sozinha”, desabafou Alicia Vikander em entrevista ao jornal britânico The Times.
Na mesma época, tabloides começaram a noticiar que a atriz estava se separando do marido, o também ator Michael Fassbender (o Magneto da franquia X-Men). Apesar dos boatos, os dois estão juntos até hoje e têm um filho, cujo nome nunca foi revelado.
Discreta, a atriz ainda abriu um raro momento de sua vida pessoal ao revelar para o jornal que sofreu um aborto e que foi difícil conseguir engravidar novamente. “Nós temos um filho agora, mas levou um tempo”, ressaltou ela.
Curiosamente, Alicia Vikander e Michael Fassbender já tinham vivido um casal que sofre um aborto no filme A Luz Entre Oceanos (2016). Até a atriz admitiu que as coincidências entre ficção e vida real são muito fortes: “É muita metalinguagem. O longa tem outro significado para mim agora. O aborto foi uma experiência extrema e dolorosa de viver. E, claro, me fez lembrar do filme”.
Com um bebê em casa, os atores revezam trabalhos para que alguém possa cuidar da criança. “Um fica em casa enquanto o outro grava”, explicou. Durante as gravações da minissérie Irma Vep em Paris, Fassbender levou o filho para ver a mãe no set. Ela interpreta uma estrela de cinema que está desiludida com a fama –mais uma metalinguagem para sua carreira?
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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