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Cindy Williams ficou conhecida por estrelar sitcoms clássicas nos anos 1970 e ainda tinha um projeto à vista no Prime Video para este ano
Conhecida por protagonizar sitcoms clássicas como Dias Felizes (Happy Days) (1974-1984) e o spin-off Laverne & Shirley (1976-1983), Cindy Williams morreu em 25 de janeiro, aos 75 anos. A notícia foi confirmada por seus filhos à Associated Press, mas a causa da morte não foi revelada.
“A morte de nossa gentil e hilária mãe, Cindy Williams, nos trouxe uma tristeza insuperável que nunca poderia ser verdadeiramente expressa”, afirmaram os filhos de Cindy, Zak e Emily Hudson, em comunicado. “Conhecê-la e amá-la tem sido nossa alegria e privilégio. Ela era única, bonita, generosa e possuía um brilhante senso de humor e um espírito brilhante que todos adoravam.”
Nascida em 1947, Cindy caiu de amores pela atuação já no colegial e, na faculdade, formou-se em artes cênicas. Ela começou fazendo comerciais e pequenos papéis em séries como Room 222 (1969-1974), Nanny and the Professor (1970-1971) e O Jogo Perigoso do Amor (1969-1974).
Sua grande chance de brilhar, porém, chegou em 1975, com a oportunidade de compor o elenco de Dias Felizes (Happy Days). Sua aparição na série foi tão popular que gerou um spin-off, Laverne & Shirley, que durou oito temporadas e tornou-se o programa mais assistido da época assim que alcançou seu terceiro ano.
A produção teve seis indicações ao Globo de Ouro e uma ao Emmy, mas com a gravidez de seu primeiro filho, Cindy Williams deixou o programa, que foi encerrado em sua oitava temporada.
Ela também fez sucesso em filmes como Loucuras de Verão (1973), pelo qual foi indicada ao BAFTA de melhor atriz coadjuvante, e A Conversação (1974), de Francis Ford Coppola.
De acordo com o produtor e amigo Bruce Kimmel, Cindy Williams estava trabalhando em uma nova série, que estreia este ano. “Cindy estava realmente ansiosa para promover seu novo projeto, a série musical Sami, que estreará em abril no Amazon Prime Video”, afirmou, em comunicado obtido pela Variety.
“Sou muito grato por ela ter sido uma parte tão importante da minha vida por quase 60 anos. Vou sentir muita falta dela, mas estou muito feliz por termos trabalhado juntos uma última vez e mal posso esperar para o programa ir ao ar –ela foi engraçada, charmosa e brilhante até o fim. Nunca conheci ninguém como ela.”
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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