Drew Barrymore abre o jogo sobre ‘odiar’ sexo: ‘Mudei meu foco’

Drew Barrymore abriu sua intimidade com o público após ser acusada de “odiar sexo” por conta de um comentário feito em seu programa, o The Drew Barrymore Show. Com as proporções que o assunto tomou, a atriz aproveitou para esclarecer seu pensamento sobre sexo em uma publicação em seu blog.

Segundo a apresentadora, ela foi abordada por uma mulher em uma aula de ginástica, que afirmou diretamente a ela: “Você se parece com Drew Barrymore, exceto que você parece ter bem-estar mental e, além disso, ela odeia sexo!”. Drew disse não entender a afirmação, até saber que o burburinho foi gerado por um comentário dito despretensiosamente em seu programa sobre se abster de relações sexuais. 

A conversa foi iniciada após a notícia de que Andrew Garfield ficou sem sexo durante seis meses para interpretar um padre. “Para ele, isso deve ter sido um desafio. Eu percebo isso. E tenho certeza de que houve um ponto na minha vida em que seis meses podem ter parecido extremos, mas estou do outro lado disso agora”, escreveu.

Aos 48 anos, Drew Barrymore contou que tem uma visão diferente sobre a intimidade atualmente. “Eu não tive pais exemplares e me envolvi com as pessoas de maneira adulta desde muito jovem! Eu estava procurando companhia! Validação! Excitação! Prazer! Hedonismo! Diversão! E aventuras!”, explicou. 

“Agora, porque não consigo uma máquina do tempo para mudar minha história, escolho olhar para ela por uma lente positiva, que é a que eu vivi! Eu vivi uma vida muito rica e plena. No entanto, depois de duas filhas e uma separação do pai delas que me deixou bastante cautelosa, tive o prazer de mudar meu foco quando se trata de amor por mim e minhas filhas.”

A apresentadora contou que não consegue ter uma relação íntima com ninguém desde que se separou de Will Kopelman, em 2016. Ela prefere focar na maternidade, já que um relacionamento amoroso não é sua prioridade no momento.

“Eu gostaria, quando era mais jovem, de ter tido a castidade e a consideração que tenho em relação à intimidade agora como uma mulher de 48 anos”, desabafou. “Há coisas que são divertidas, mas também limites que podem levar a um tremendo autorrespeito.” 

Ela também comentou que é necessário ser seletivo e ver o sexo como uma expressão de amor, não como o amor em si. Para Drew, seu foco maior agora é passar boas lições para suas filhas, que estão com dez e oito anos. 

“Então, para constar, eu não odeio sexo!”, concluiu a veterana. “Acabei de chegar à epifania de que amor e sexo simplesmente não são a mesma coisa. Procurei por toda a minha vida ser uma mulher calma e não uma festeira bombástica. Além disso, quando você cresce e está em um casamento com filhos e pensa que só ficará com essa pessoa pelo resto da vida e isso não acontece? Isso me abalou. Mas tenho a sorte de ter minha taça transbordando no departamento de amor: tenho minhas duas filhas e, pela primeira vez na vida, estou incluindo o amor próprio também.”