Censurado no Twitter, Kanye West compra rede social conservadora

Após fazer declarações antissemitas no Twitter e no Instagram e ter seus perfis suspensos, Kanye West resolveu partir para a rede social favorita dos conservadores, a Parler. O rapper não somente criou uma conta na ferramenta como comprou uma parte da rede que se vende como a “pioneira em liberdade de expressão”.

“Em um mundo em que as opiniões conservadoras são consideradas controversas, temos que nos certificar de que temos o direito de nos expressar livremente”, declarou Kanye West em comunicado à imprensa, obtido pela agência de notícias PR Newswire.

A rede social Parler é vista como um mundo virtual no qual o cancelamento não existe. Na ferramenta, todos podem falar o que quiserem em seus perfis, sem o risco de serem suspensos ou bloqueados.

“Este acordo [entre Parler e Kanye West] mudará o mundo e mudará a maneira como o mundo pensa sobre a liberdade de expressão. Ye está fazendo um movimento inovador no espaço da mídia de liberdade de expressão e nunca terá que temer ser removido das mídias sociais novamente. Mais uma vez, Ye prova isso ele está um passo à frente da narrativa da mídia legada. O Parlement ficará honrado em ajudá-lo a alcançar seus objetivos”, afirma o CEO da Parlement Technologies, George Farmer.

O rapper, que constantemente se envolve em polêmicas, usa suas redes sociais majoritariamente para promover ataques. Recentemente, ele promoveu comentários preconceituosos contra judeus, já xingou a família da ex-mulher Kim Kardashian, assim como Pete Davidson, ex-namorado da socialite, e ainda travou brigas com grandes marcas, como a Adidas, em seu Instagram.

Agora, o rapper explicou que vai lutar por um ambiente verdadeiramente não cancelável, em que haja espaço para suas declarações controvérsias.