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Conhecido por seu papel na série Baretta (1975-1978), Robert Blake morreu em decorrência de uma doença cardíaca
Ator que fez sucesso na década de 1970, Robert Blake morreu nesta quinta-feira (9), aos 89 anos. Astro ganhador do Emmy por sua performance no seriado Baretta (1975-1978), ele faleceu em decorrência de uma doença cardíaca. Apesar do prestígio, o ator também enfrentou controvérsias na carreira, após ser acusado de assassinar a própria mulher, Bonny Lee Blakey (1956-2001).
Nascido em Nova Jersey, Robert Blake começou a atuar quando era criança, mas enfrentou uma infância difícil, sendo abusado pelos pais. Aos 14 anos, ele fugiu de casa e seguiu carreira de ator em curtas e séries.
Aos 21 anos, foi convocado para o exército norte-americano e, ao voltar, caiu em profunda depressão por estar sem perspectiva de carreira. Na época, Blake desenvolveu um vício em cocaína e heroína, mas recuperou o trabalho após fazer aulas de atuação.
Blake chegou a recusar um papel na famosa série Bonanza (1959-1973), e ficou bem conhecido por trabalhar na adaptação do livro de Truman Capote (1924-1984), A Sangue Frio (1967).
Ele também ganhou o Emmy de melhor ator por interpretar o detetive Tony Baretta, na série Baretta. Seu último trabalho como ator foi em 1997, em A Estrada Perdida (1997), de David Lynch.
Sua vida, porém, ficou marcada pelo julgamento do assassinato de sua segunda mulher, Bonny Lee Blakey. Bonny foi encontrada morta em 2001, do lado de fora de um restaurante em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela havia levado um tiro na cabeça enquanto estava sentada no carro do ator.
Blake foi absolvido da acusação de assassinato, bem como de uma acusação de solicitação de assassinato, em seu julgamento criminal em 2005, mas em um julgamento civil no final daquele ano, ele foi considerado responsável pela morte injusta de sua esposa, e condenado a pagar à família US$ 30 milhões (cerca de R$ 161,5 milhões, na cotação atual), quantia posteriormente reduzida pela metade por um tribunal de apelações após o ator entrar com pedido de falência em 2006.
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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