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Em Prazeres Violentos e Finais Violentos, Chloe Gong coloca Romeu e Julieta na China dos anos 1920 e reimagina história clássica
Clássico atemporal escrito por William Shakespeare (1564-1616), Romeu e Julieta é uma história que já foi contada e recontada diversas vezes, das mais diferentes formas. Agora, o casal dramático imaginado pelo bardo inglês ganhou nova roupagem, em uma releitura diferente de todas que já foram abordadas no Ocidente. Chloe Gong, jovem escritora chinesa, colocou o casal para viver na Xangai dos anos 1920 e encarar uma história de amor imersa na cultura oriental.
Em Prazeres Violentos e sua sequência, Finais Violentos, Chloe reconta o clássico do poeta inglês a partir da história de dois jovens de gangues rivais: Roma, da família dos Rosas Brancas, e Juliette, dos Escarlates. Após uma doença misteriosa atingir Xangai e colocar em risco a vida de todos, eles precisam deixar de lado as diferenças e se unir por um bem maior: impedir que essa enfermidade acabe com a cidade. Em meio a segredos sombrios e guerra, Roma e Juliette encontram um no outro o amor, o pertencimento e o companheirismo que não recebiam de suas famílias.
Com ambas as publicações, a chinesa conseguiu alcançar o topo dos best-sellers do The New York Times. Na sequência do primeiro livro, que chegou no Brasil recentemente pela editora Alta Novel, o leitor poderá acompanhar os protagonistas um ano após vencerem a batalha que se iniciou em Prazeres Violentos.
Com a rivalidade familiar ainda mais evidente, Juliette precisará sacrificar seu relacionamento com Roma para protegê-lo. Porém, um novo perigo monstruoso emerge em Xangai e, embora os segredos os mantenham separados, os jovens precisam cooperar novamente entre si se quiserem acabar com a ameaça para sempre e reivindicar o seu amor.
Para além do romance, Chloe Gong compartilha os horrores de sobreviver em um ambiente hostil e perigoso, tomado pela rivalidade, pela corrupção, pelo poder e pelas tensões políticas e sociais. Finais Violentos é uma ode à cultura asiática, em que a autora evidencia os costumes culturais da época, como elementos da medicina tradicional chinesa e festivais típicos.
Giulianna Muneratto
Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.
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