MÚSICA

Olivia Rodrigo no poster de Driving home 2 u, documentário sobre Sour, da Disney+

Divulgação/Disney

Olivia Rodrigo

As 10 revelações que o documentário de Olivia Rodrigo traz sobre Sour

Em filme disponível no Disney+, Olivia Rodrigo revela curiosidades divertidas sobre Sour

Nicolle Cabral
Nicolle Cabral

Olivia Rodrigo está cotada como a maior concorrente de Billie Eilish a levar os gramofones dourados nas quatro principais categorias do Grammy Awards. O evento, que acontece neste domingo, às 21h (horário de Brasília), em Las Vegas, nos Estados Unidos, promete fortes emoções para a dona do hit esmagador Drivers License. As apostas são da Billboard, que deposita todas as fichas na estrela da Disney.

Talento e autenticidade são duas coisas que não faltam para a artista. Olivia, que explodiu a bolha geracional ao lançar um dos melhores discos de 2021, começou a carreira como atriz mirim e, desde jovem, brincava com o microfone ao cantar versinhos rápidos para os pais. Porém, a força motora que fez com que ela passasse um ano em estúdio, ao lado de Daniel Nigro, foi um término para lá de mal resolvido com outra estrela da Disney: Joshua Bassett. Se você não está por dentro dessa fofoca, acalme-se! A Tangerina já espremeu o puro suco desse romance para você.

Desde então, Olivia não saiu dos holofotes. A cantora conquistou o posto de ter um disco de estreia de uma artista feminina com o maior número de streamings, contabilizando 300 milhões de reproduções. Além disso, como já era esperado, Sour conquistou o topo da parada da Billboard 200 e teve 295 mil unidades vendidas, sendo 72 mil dessas, em vendas físicas. Isso fez com que a jovem de 17 anos tivesse o disco com a melhor semana de estreia em 2021. Na semana do lançamento, Olivia também emplacou três músicas no top 10 da Billboard Hot 100: Good for You (2º), Deja Vu (3º) e Traitor (9º).

Agora, Olivia foi indicada a sete categorias do Grammy, incluindo as quatro mais importantes da noite (álbum do ano, canção do ano, gravação do ano e artista revelação). As indicações fizeram com que ela fosse a segunda artista mais nova a ter tantos acenos assim da Academia. A última foi Billie Eilish —e todos nós sabemos o fim que isso se deu.

Pois bem, sem mais delongas, a Tangerina separou 10 curiosidades crocantes sobre Sour, disco mais disputado da noite deste domingo (3), que foram mostradas no documentário Driving Home 2 U, da Disney+, pela própria Olivia. No registro, a cantora viaja de Salt Lake City, onde começou a compor as canções, até Los Angeles. No caminho, ela compartilha as memórias de cada uma das canções e as apresenta com arranjos diferentões.

Olivia Rodrigo no BRIT Awards

Olivia Rodrigo no BRIT Awards 2022

Reprodução/GIPHY

  • Happier foi a primeira música do disco que Olivia escreveu

No documentário, a cantora relembra de ter colocado uma versão da música online, mas pensou que daria tudo errado. “Não achei que era boa, pensei que ninguém ia gostar”. Mas, no fundo, ela teve uma intuição de que as coisas dariam certo. Ao ouvir a canção, o produtor Daniel Nigro se interessou em ajudá-la a compor novas canções.

  • A maioria das músicas diz exatamente o que elas querem dizer

A nona música do disco, Jealousy, Jealousy, na verdade, foi a segunda a ser escrita pela cantora para Sour. Na época, ela pontuou ter a escrita como um dos seus pontos de refúgio, quando sentia que não se encaixava e não era igual às outras garotas. A letra é super confessional!

  • 1 Steps Forward, 3 Steps Back foi escrita um dia antes do término

Segundo Olivia, ela escreveu 1 Steps Forward, 3 Steps Back um dia antes “do cara” terminar com ela. Na época, a cantora estava viajando de carro, a caminho de Salt Lake, para visitar a mãe. A artista revela que, por muito tempo, não conseguiu ouvir a faixa porque ela lembrava do quão “premonitória” tinha sido. “Amar alguém tão inconsistente é muito desafiador. Causa muita ansiedade e te deixa muito insegura, era alguém de quem você só queria ter reconhecimento, amor e apoio”, desabafa no documentário.

  • Olivia decidiu fazer um disco depois do estouro de Drivers License

Não estava exatamente nos planos de Olivia lançar um disco. Mas com a repercussão de Drivers License, ela se empolgou para criar um conjunto de canções íntimas. Ela ligou para a gravadora, eles chegaram até a hesitar, mas ela insistiu.

A música surgiu de forma bem literal. Olivia, de fato, estava dirigindo até a casa do ex-namorado. Por isso, a composição nasceu “cercada de raiva e drama”. A artista revela que, na época, ela se sentia insegura por não poder dirigir, por isso ter tirado a carteira de motorista foi uma grande conquista. Ela acreditava que não era independente o suficiente para ele.

  • Olivia não gostava de Deja Vu

O que lançar depois do maior hit da carreira —que não tinha nem começado? Foi isso que Olivia pensou ao rascunhar novas canções para Sour. Mas, por sorte, ela estava “obcecada” com a ideia de que todos as relações amorosas eram “recicladas”. Foi assim, portanto, que Deja Vu nasceu. “Eu estava aprendendo sobre o amor, a me apaixonar pela primeira vez. Então eu pensei: nada disso é especial, acontece uma vez e se repete várias vezes”, explica. No começo, ela não gostava da faixa, porque a ideia de lançar uma música após Drivers License era muito assustadora. No final, se tornou uma das músicas que ela mais gosta.

  • O produtor virou uma figura quase paterna para ela

Por estar na frente das câmeras desde pequena, como atriz mirim, Olivia criou uma certa desconfiança com as pessoas. “[Ser atriz mirim] é você fazer o mínimo e alguém dizer: ‘Olha ela, é uma estrela'”. Segundo ela, apenas o pai era uma figura confortável nesse sentido. “Era difícil entender essa sensação de não confiar e achar que ninguém falaria se você errasse, sendo tão jovem”. Com Daniel Nigro no cenário, ele se tornou essa pessoa confiável para artista, além de se mostrar sempre disposto a dizer a Olivia o que era bom e o que não era. “Pouca gente se importa ao ponto de ser sincera”. O laço dos dois foi ainda mais estreitado ao decorrer da produção do disco.

  • Ela nunca quis estimular uma rivalidade feminina

Para a artista, foi difícil iniciar o processo de fazer o disco, após ver o que as pessoas estavam dizendo e escrevendo sobre ela. “Sabia que ia mexer com todo esse drama, o triângulo amoroso, o lance de odiar outra garota, e eu não queria isso. Eu nunca compus canções pensando dessa forma. Não é assim que eu me sinto”.

  • Good 4 U foi escrita por impulso

Nessa faixa, a artista quis mostrar um lado raivoso e mesquinho, porém de um jeito engraçado e irônico. Nunca foi a ideia dela ser algo agressivo ou cruel, por isso a canção ganhou esse tom “debochado”.

  • Traitor é uma das composições favoritas de Olivia

Olivia queria muito falar sobre a sensação de se sentir traída por alguém, e ela acredita que, nessa canção, conseguiu exprimir esse sentimento muito bem. A faixa não é sobre uma traição em um relacionamento, mas ter confiado na palavra de uma pessoa que não cumpriu o que disse.

  • Brutal foi feita de última hora

A primeira faixa do disco, na verdade, foi escrita de última hora. Seis dias antes da cantora anunciar a lista de faixas nas redes sociais, ela quis uma música “mais animadinha” para o álbum. Niro, é claro, comprou a ideia e, juntos, construíram a nova canção. O produtor trouxe o arranjo e Olivia pensou na letra. Em pouco tempo, eles tinham uma nova música para acrescentar ao álbum. Foi uma exigência da Olivia, inclusive, colocar a faixa como a primeira do disco. No documentário, Blue Detiger e Towa Bird (musas da música lá no TikTok) aparecem na produção com novos acordes para Brutal.

O que nos resta agora é aguardar o desempenho da artista na premiação do Grammy que acontece neste domingo (3) parece que a disputa vai ser bem acirrada.

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Antes de ser repórter da Tangerina, Nicolle Cabral passou por Rolling Stone, Revista Noize e Monkeybuzz. Nas horas vagas, banca a masterchef para os amigos, testa maquiagens e cantarola hits do TikTok.

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