Divulgação/I Hate Flash/TF4
Qual foi o seu show preferido do Lollapalooza? A Tangerina reuniu os momentos mais marcantes desses dez anos de festival!
O Lollapalooza 2022 está entre nós. Após dois anos de espera, o grande primeiro festival do Brasil acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, entre os dias 25 e 27 de março. Com quatro palcos e mais de 70 atrações durante esses três dias, o festival também tem um tempero a mais nesta edição: ele completa 10 anos desde a chegada ao Brasil.
Por isso, a fim de te preparar para essa maratona intensa de shows, a Tangerina refresca a sua memória com as apresentações mais marcantes e que mexeram com o coração dos fãs do festival ao longo dessa década. Será que o seu show favorito entrou na lista? Veja abaixo!
Na primeira edição do Lollapalooza Brasil, o Arctic Monkeys foi o headliner do segundo e último dia de festival. Naquela época, o grupo agradou o público com uma seleção musical de 20 faixas: desde os grandes hits até o disco mais recente daquela época, Suck It and See. Deu pra ouvir de longe o coro de I Bet You Look Good on the Dancefloor (Whatever People Say I Am…, de 2006) e Fluorescent Adolescent (Favourite Worst Nightmare, de 2007). Ali, a última vez que a banda favoritinha da década tinha vindo ao Brasil fora em 2007, então, o show foi contemplado por muita emoção dos fãs e o gostinho de primeira vez de um festival estrangeiro pisar no país.
Na época, a banda prendeu a atenção de 60 mil pessoas na frente do palco por mais de duas horas. No repertório, os grandes sucessos: Jeremy, Daughter, Even Flow e Black. Durante o show, Eddie Vedder enfatizou a memória de Johnny Ramone ao começar a tocar I Believe in Miracles. O público o acompanhou no coro e Vedder elogiou os brasileiros como uma das melhores plateias do mundo.
Os anos se passam e a magia em torno do “show do Arcade Fire no Lolla” segue intacta. O espetáculo foi repleto de referências ao público brasileiro: de Tom Jobim (O Morro Não Tem Vez) a Caetano Veloso (Nine Out of Ten). As canções da apresentação foram baseadas no disco Reflektor de 2013, além de passear bem pelos hits dos três álbuns anteriores. Na época, o grupo disputou horário com o New Order, mas, ainda assim, lotou a plateia.
Esta já se tornou figurinha carimbada do festival. Mas, naquele ano, quem não conhecia Cage the Elephant e esbarrou no show dos norte-americanos, com certeza, se divertiu à beça. O vocalista Matthew Schultz sabe muito bem como agitar o público pela imprevisibilidade e energia contagiante. O que funcionou sempre como propaganda para a banda se tornar uma das atrações mais esperadas do Lolla. Teve pulo no meio da galera e ele escalando as estruturas de som. Quem viveu, sabe.
Cheio de dançarinas no palco, o músico e cobiçado produtor Pharrel Willams entregou um show altamente pop. O repertório —muito além do smash hit Happy— contou com Drop It Like It’s Hot, Hollaback Girl, Get Lucky e Lose Yourself to Dance. Foi a primeira vez do artista em solos brasileiros e ele deixou o público emocionado com o medley de hits de diferentes épocas e estilos.
No meio da década de 2010, o duo formado por Skrillex e Diplo era o nome do momento. Em um show lotado, com várias projeções alucinantes no palco, a dupla cantou Baile de Favela, de MC João, Nam Nam Não (Veja Só No que Deu), de Wesley Safadão, e dividiu o palco com o MC Bin Laden, que cantou Tá tranquilo, Tá Favorável. Ligadíssimos no Brasil, eles fizeram de tudo para deixar o público envolvido com o show.
Além dos hits nacionais, eles também tocaram Take Ü There, To Ü, Habits, da Tove Lo, Work, da Rihanna, Hello, da Adele e Lean On, do Major Lazer. Ah! 2016…
Embora a reclamação de som baixo, esse show ficou marcado com carinho na memória dos fãs. Dog Days are Over —hit antigo, porém emblemático na carreira da artista— fechou o último dia de Lollapalooza, que reuniu 75 mil pessoas na chuva. A performance angelical de Florence foi embalada pela trilha de hits No Light, No Light, Spectrum, What Kind of Man e Ship to Wreck.
Nesse show, Lana Del Rey quis tudo, menos “estar morta”. Longe do meme que acompanha a carreira da artista, no show, ela deu selinho em um fã ao descer do palco, fumou um cigarro enquanto cantava Get Free e zoou o Radiohead. Na época, ela havia sido acusada pela banda de ter plagiado a canção. No repertório do show, a artista navegou entre Born to Die, Blue Jeans e National Anthem. Quem gritou por Serial Killer, foi atendido pela cantora. A música estava fora da setlist, mas ela cantou mesmo assim.
Depois de terem se apresentado no meio da programação do Lolla 2016, a dupla teve um retorno triunfal no festival em 2019. Entre estripulias sonoras e muita agitação no palco (com direito a um carro pegando fogo), Tyler Joseph e Josh Dun fizeram um grande show —dignos de headliner. Do pop rock ao reggae, o duo dispensou qualquer coerência —o que foi positivo— sonora no show. Segundo os leitores do G1, esse foi o melhor show do Lollapalooza 2019.
Post Malone e funk 150bpm? Aconteceu! A frente de 92 mil pessoas que compareçam à última edição do festival antes da pandemia, o rapper convocou Kevin O Chris para cantar os hits Vamos pra Gaiola e Ela É do Tipo. O público fez a terra do Autódromo tremer. Entre os funks da sensação, o artista cantou os sucessos Better Now, Psycho e Rockstar, do disco Beerbongs & Bentleys. O show foi tão bom que Post foi convocado para ser headliner do Rock in Rio 2022.
Nicolle Cabral
Antes de ser repórter da Tangerina, Nicolle Cabral passou por Rolling Stone, Revista Noize e Monkeybuzz. Nas horas vagas, banca a masterchef para os amigos, testa maquiagens e cantarola hits do TikTok.
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