MÚSICA

Lady Gaga posa para selfie

Reprodução/Instagram

The Chromatica Ball

Lady Gaga defende direito ao aborto durante show nos Estados Unidos

Cantora dedicou a música The Edge of Glory às mulheres da plateia em uma performance na capital do país

Lucas Almeida
Lucas Almeida

Lady Gaga dedicou a canção The Edge of Glory para as mulheres e defendeu o direito ao aborto nos Estados Unidos, durante um show em Washington, D.C., capital do país, na segunda-feira (8). A cantora fez o discurso sentada em frente a um piano, antes de começar uma performance da canção em versão de balada, na turnê The Chromatica Ball.

“Gostaria de dedicar esta música a todas as mulheres nos Estados Unidos. A todas as mulheres que, agora, precisam se preocupar com seu corpo se engravidarem. Rezo para que este país se manifeste, que fiquemos unidas e não paremos até que esteja certo”, disse Gaga, antes de receber aplausos da plateia.

No meio da música, Lady Gaga ainda voltou a fazer protestos. “E todas as mulheres que são estupradas? E todas as mulheres que estão morrendo ao dar à luz?”, questionou a cantora. No final da apresentação, ela defendeu os comentários. “Eu não queria ser estraga-prazer. Mas há algumas merdas que são mais importantes do que o show business.”

Os comentários de Lady Gaga foram uma resposta à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que suspendeu o direito ao aborto no país, em junho. Cantoras do pop, como Taylor Swift, Billie Eilish, Halsey e Olivia Rodrigo, se manifestaram sobre o caso nas redes sociais e em shows desde então.

Em julho, mais de 400 mulheres da TV e do cinema de Hollywood assinaram uma carta exigindo medidas sobre interrupção da gravidez para funcionárias da indústria. Quase 600 homens, entre showrunners, roteiristas e produtores, também apoiaram a causa.

Lady Gaga revelou que engravidou após ser estuprada aos 19 anos por um produtor musical. Ela contou sobre o caso em uma entrevista ao programa The Me You Can’t See (2021). A cantora explicou que passou anos sentindo dores semelhantes ao que viveu no momento do estupro. “Já fiz inúmeras ressonâncias magnéticas e exames, e não encontraram nada. Mas o corpo lembra”, declarou na época.

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Lucas Almeida

Lucas Almeida

Repórter. Passou pela MTV Brasil e Veja.com. É fã de um pop triste e não deixa de ouvir todos os lançamentos musicais da semana.

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