Rival de Anitta no Grammy, Molly Tuttle fez história como guitarrista

O Grammy 2023 está cada vez mais próximo, e Anitta tem concorrentes de peso na disputa pelo gramofone que consagra o melhor artista revelação do ano. Um dos nomes indicados é Molly Tuttle, que fez história como a primeira mulher a ganhar o prêmio de guitarrista do ano da IBMA (International Bluegrass Music Association). 

Molly Tuttle descobriu seu dom cedo: já aos oito anos ela começou a aprender guitarra; aos 11, tocava no palco com o pai, Jack Tuttle. Aos 15, ela se juntou à banda da família e, aos 19, foi consagrada com uma bolsa de mérito para a prestigiada Berklee College of Music.

A artista é renomada no bluegrass, uma forma de música popular e tradicional norte-americana. Ela fez parte do grupo First Ladies of Bluegrass, mas resolveu seguir carreira solo em 2015, quando se mudou para Nashville.

Após o lançamento de um EP, Molly Tuttle criou seu primeiro álbum, intitulado When You’re Ready, em 2019. Sua música já a fez ser nomeada a dezenas de prêmios dentro do universo do bluegrass, mas foi somente com o disco Crooked Tree (2022) que a artista chamou a atenção do Grammy.

Além de melhor artista revelação, ela também concorre –com grandes chances de vencer– a melhor álbum de bluegrass do ano. 

Molly Tuttle também aproveita sua plataforma como artista para falar sobre a alopecia universalis, doença com a qual foi diagnosticada quando tinha apenas três anos. A condição causa queda de cabelo no couro cabeludo, face e, às vezes, em outras áreas do corpo.

“Ter alopecia me ensinou que não há nada de normal em todos serem iguais. Os seres humanos são maravilhosamente diversos. Todos temos trabalho a fazer para tornar nosso mundo um lugar mais seguro e acolhedor para todos, independentemente de aparência, raça, idade, sexualidade, identidade de gênero, deficiência ou qualquer outra coisa que nos torne humanos”, declarou a artista em seu site oficial.