Rock in Rio: Mesmo cheio, novo transporte agrada público no 1º dia

Depois de três anos, o Rock in Rio trouxe inovações para a chegada na Cidade do Rock. O que poderia ter atrapalhado a experiência de muitos tem sido elogiado no primeiro dia de evento. A principal mudança foi a implementação de um transporte próprio que substitui o BRT, chamado de Rock Express. Por R$ 22, é possível chegar com mais agilidade no festival, mas é preciso ir preparado para se espremer dentro dos ônibus.

Os paulistas Pedro Santana, de 31 anos, e Talita Storel, de 29, já tinham comprado os ingressos para o transporte do Rock in Rio pela internet– o que foi recomendado pela própria Prefeitura do Rio de Janeiro. Eles contaram à Tangerina que embarcaram no terminal Jardim Oceânico, que tem acesso ao MetrôRio. Também dá para entrar no terminal Alvorada (ponto final de diversas linhas de ônibus).

Não é possível comprar um bilhete integrado entre os transportes, mas as catracas do metrô oferecem pagamento com cartão por aproximação, evitando a fila de caixas. Para quem prefere usar outras formas de pagamento, o MetrôRio recomenda que a compra dos bilhetes seja feita com antecedência.

Talita explicou que, mesmo com uma grande quantidade de pessoas, a entrada para o transporte foi bem organizada e sinalizada. “Só estava apertado e quente dentro do ônibus. E o motorista corria bastante”, contou ela. No horário de abertura dos portões do Rock in Rio (às 14h), o transporte ainda podia ser usado com tranquilidade. Ao longo da tarde, os usuários afirmaram que as filas ficaram maiores. Mesmo assim, o trajeto até a Cidade do Rock foi realizado em menos de 30 minutos nesta sexta-feira (2).

Outra mudança elogiada foi a obrigatoriedade do ingresso 100% digital. O Rock in Rio deixou de usar pulseiras ou opções impressas como forma de controle. Para isso, é necessário baixar a entrada para a carteira do smartphone. Ela fica disponível para consulta no Histórico de Compras, no site da Ingresso.com. “Foi muito mais rápido do que nos anos anteriores”, afirmou Alex Silva, de 47 anos, que volta ao festival pela terceira vez.

Assim como Alex, as irmãs Joana e Amanda Durvalo, de 25 e 30, respectivamente, explicaram que leram sobre as regras do ingresso através do site do festival. “Não passamos perrengue”, brincaram.