The Town corrige problemas de estrutura, mas preço de alimentos assusta

Os organizadores do The Town parecem ter feito a lição de casa para a segunda edição do festival em São Paulo, que começou no último sábado (6). Mas as reclamações ainda existem.

O maior problema de estrutura que havia em 2023 era o fato de o palco The One ser praticamente na frente do palco Skyline, o que fazia com que os públicos dos dois shows colidissem na hora de procurar um banheiro ou algo para comer –e isso travou completamente a locomoção das pessoas, que chegavam a demorar mais de uma hora para ir de um lugar a outro.

As aglomerações para chegar aos meios de transporte na saída do evento também foram motivo de reclamação há dois anos, sobretudo em dias de chuva. Todos esses problemas acabaram espantando o público; o único dia de ingressos esgotados foi o de estreia, com show de Travis Scott.

Este ano, com uma maior noção de público, espaço e a nova disposição do palco The One, os problemas logísticos realmente foram resolvidos; não houve tumulto para se locomover dentro do Autódromo, nem confusão na hora de ir embora. De acordo com relatos nas redes sociais, o que mais gerou indignação foram os preços dos alimentos.

O lanche saiu caro no The Town

Como se não bastasse o preço dos ingressos (entre R$ 487,50 e R$ 975,00), quem foi no The Town sem levar um lanche de casa acabou precisando abrir mais ainda o bolso. Comida em festival já é uma coisa cara, mas uma pizza “brotinho”, por exemplo, estava custando R$ 45, com apenas duas opções de sabores.

Já um pote de macarrão instantâneo estava saindo por R$ 15, o que é caro pelo produto, mas acaba sendo uma opção para quem não quer gastar tanto assim. Lanchonetes mais tradicionais, como Mc Donald’s e Bob’s também marcaram presença, com preços mais elevados do que do lado de fora: o preço de um milk shake subiu de R$ 14,00 para R$ 20,00.

Confira abaixo os preços de cada alimento no The Town: