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Edição comemorativa de 30 anos do festival teve tudo menos paz, amor e boa música; documentário dividido em três partes estreia em agosto
Era para ser uma edição comemorativa de Woodstock, festival de 1969 lembrado pelo lema “paz, amor e boa música”. No entanto, o que se viu em 1999 foi o completo oposto, um megaevento marcado por caos total. E essa história vai ser lembrada com cenas inéditas em Clusterf**k: Woodstock ’99, série documental de três episódios da Netflix.
A atração estreia em 3 de agosto, mas ganhou um trailer nesta quarta-feira (20). Clusterf**k: Woodstock ’99 vai contar com filmagens caseiras nunca vistas, arquivos comerciais e vídeos de artistas para tentar explicar o que rolou na base aérea de Griffis, no Estado de Nova York.
Veja o trailer abaixo:
Assista ao trailer de Clusterf**k: Woodstock ’99
Série mostra caos em festival nos Estados Unidos
“Woodstock deveria seria sinônimo de paz, amor e boa música. Mas, em 1999, uma edição comemorativa pelo aniversário de 30 anos do festival terminou em caos, com incêndios, motins e acusações de assédio sexual”, escreveu Tom Pearson, produtor executivo da série, em um comunicado.
“O que fez o festival explodir em violência? Foi um produto da disfunção social do fim dos anos 1990, alimentada por rapazes de fraternidades? Incitação pela música agressiva dos headliners de rap metal —Korn, Limp Bizkit, Rage Against the Machine? Ou o inevitável resultado da exploração comercial implacável dos organizadores do festival?”
Woodstock ’99 esperava receber 400 mil pessoas, mas apenas metade disso apareceu no evento. Pelo menos três pessoas morreram no festival e mais de 400 foram hospitalizadas por uso abusivo de drogas ou lesões causadas pela lama de esgoto humano e a falta de estrutura.
A série documental trará novas entrevistas com diversos frequentadores e artistas, entre eles Jonathan Davis (Korn), Jewel, Fatboy Slim, Gavin Rossdale (Bush) e Michael Lang (1944-2022), criador do festival, que morreu em janeiro.
Luccas Oliveira
Luccas Oliveira é editor de música na Tangerina e assina a coluna Na Grade, um guia sobre os principais shows e festivais que acontecem pelo país. Ex-jornal O Globo, fuçador do rock ao sertanejo e pai de gatos, trocou o Rio por São Paulo para curtir o fervo da noite paulistana.
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