WWE: Após demissão em massa, o que esperar do NXT Europe?

Triple H não está de brincadeira! Desde a aposentadoria forçada de Vince McMahon, o novo líder criativo da WWE mudou o rumo da empresa. O ex-lutador tem uma visão bem diferente sobre o entretenimento esportivo. Logo de cara, ele já implementou sua concepção, especialmente na Europa. Por lá, o NXT UK foi dissolvido e uma versão mais ampla do território de desenvolvimento foi criada.

No entanto, o NXT Europe e as mudanças provocadas por sua criação trouxeram consequências negativas para os lutadores desta divisão. Os executivos da WWE decidiram afastar grande parte do elenco de atletas do NXT UK, o que significou mais de 20 demissões na empresa. Apesar dos lucros bilionários, a companhia de pro-wrestling mantém o cofre selado.

As notícias não foram completamente catastróficas para os lutadores da divisão britânica. Mesmo com a demissão em massa, os talentos mais proeminentes escaparam da foice e foram integrados ao elenco dos Estados Unidos. Inclusive, o NXT dedicou um pay-per-view inteiro (World’s Collide) para unificar os dois universos da luta livre.

Mas o que podemos esperar do NXT Europe? Sem elenco e com muito dinheiro, a WWE pode dominar o hemisfério norte com extrema facilidade. A Tangerina te explica!

Os efeitos negativos do NXT

Triple H, Tyler Bate e William Regal na WWE

Divulgação/WWE

Sim, o NXT UK foi criado para expandir os negócios da WWE até a Europa. No entanto, a introdução desta divisão também exerceu outra missão no Reino Unido. A gigante da luta livre, como um bom monopólio, tomou conta do cenário do pro-wrestling na região e extinguiu pequenas empresas do mercado.

A WWE é a maior referência na luta livre. Com uma arrecadação bilionária, a companhia não teve dificuldade para contratar os melhores lutadores disponíveis no mercado britânico. Apesar de levar uma maior produção para a Inglaterra, a empresa acabou com a alma do pro-wrestling na região.

Agora, com Triple H no poder, o ex-lutador quer expandir sua visão do NXT para toda a Europa. Mesmo com um bom olho para o produto, o novo executivo da WWE pode matar mais uma vez o cenário do pro-wrestling com a criação desta nova divisão de atletas. Mas, desta vez, a proporção é bem maior.

Como a WWE pode utilizar a versão Europa?

O grupo Imperium no palco da WWE

Divulgação/WWE

No último ano, a WWE tem reconhecido o NXT como a “divisão de base” da empresa. Nos Estados Unidos, os novos atletas da companhia passam por treinos extensos e focam na melhoria de suas habilidade tanto no ringue quanto com o microfone. E, nesta mesma pegada, a versão europeia promete o melhor resultado.

A WWE não precisa contratar os melhores lutadores para entregar o produto mais divertido. Além de evitar reclamações e possíveis boicotes dos fãs, a empresa pode desenvolver as próprias estrelas. E, no momento ideal, os astros podem ir para os Estados Unidos atuar no elenco principal da companhia.

Em vez de contratar uma divisão inteira de novos atletas, a gigante do pro-wrestling pode olhar para o próprio elenco para montar o NXT Europe. Lutadores inexperientes, como Aliyah e Ma.çé, e grandes nomes europeus, como Gunther (antigo Walter) e Butch (antigo Pete Dunne), são perfeitos para esta nova fase da companhia.

Confira quem foi demitido pela WWE com o fim do NXT UK: