(Foto: Divulgação/Pixar)
Sagas que poderiam ter entrado para a história ficaram marcadas por decepções e tramas repetitivas
Nem toda boa ideia precisa virar franquia. O cinema de Hollywood já mostrou diversas vezes que esticar uma história além do necessário pode ser um tiro no pé. Muitas trilogias começaram com um filme amado pelo público, mas acabaram perdendo força ao longo das continuações, deixando para trás a chance de se consolidarem como clássicos.
O excesso de sequências nem sempre é sinal de sucesso garantido. Alguns estúdios apostaram na nostalgia, outros na força do elenco, mas a verdade é que, em muitos casos, a magia do primeiro longa nunca foi recuperada. Resultado: sagas que poderiam ter entrado para a história ficaram marcadas por decepções e tramas repetitivas.
De animações queridas até franquias de ação estreladas por ícones de Hollywood, vários exemplos mostram como o “mais do mesmo” acabou pesando contra filmes que deveriam ter parado no auge. Reunimos cinco casos em que transformar um bom longa em trilogia foi a pior decisão possível.
O primeiro Jurassic Park é um marco da história do cinema, revolucionando efeitos visuais e levando dinossauros de volta às telas com realismo impressionante. Mas suas continuações não conseguiram repetir a façanha. O Mundo Perdido até trouxe momentos interessantes, mas Jurassic Park 3 deixou claro que a franquia já estava esgotada. O impacto do original nunca mais foi alcançado.
O primeiro MIB – Homens de Preto conquistou o público com humor, ação e a química entre Will Smith e Tommy Lee Jones. Mas as sequências não mantiveram o mesmo frescor: MIB 2 apagou a evolução do personagem K, enquanto MIB 3 trouxe um desfecho sem impacto. Para piorar, o spin-off MIB: International só confirmou que a franquia já não tinha mais nada de novo para mostrar.
A Pixar é conhecida por histórias universais que emocionam gerações, mas com Carros a fórmula não funcionou tão bem. O primeiro longa foi divertido e cheio de personalidade, mas Carros 2 é lembrado como uma das piores animações do estúdio, e Carros 3 mostrou sinais de desgaste. No fim, a franquia ficou mais associada a brinquedos e merchandising do que a grandes narrativas.
Com a icônica frase “eu tenho um conjunto específico de habilidades”, Liam Neeson transformou Busca Implacável em um dos thrillers de ação mais marcantes dos anos 2000. O problema veio depois: Taken 2 e Taken 3 repetiram a mesma fórmula de sequestro e vingança sem acrescentar nada de novo. O que poderia ter sido um filme único e memorável acabou se diluindo em mais do mesmo.
O universo de Harry Potter já tinha tudo para ser eterno, mas o spin-off Animais Fantásticos não conseguiu encantar da mesma forma. O primeiro filme apresentou o carismático Newt Scamander (Eddie Redmayne) em aventuras mágicas por Nova York, mas as continuações tentaram misturar tramas de Dumbledore e Grindelwald, resultando em histórias confusas e pouco envolventes. O que poderia ter sido uma boa antologia virou uma trilogia esquecível.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
Ainda não tem uma conta?