A Hora do Mal tem história real? O final explicado do filme na HBO Max

O terror A Hora do Mal acabou de chegar na HBO Max e já virou um fenômeno no streaming, por sua mistura de drama sobrenatural e mistério. Dirigido por Zach Cregger, o mesmo de Barbarian, o longa acompanha uma cidade abalada pelo desaparecimento de 17 crianças e uma mulher disposta a enfrentar um mal que parece impossível de deter. Mas será que a história é real? E o que realmente acontece no final?

O desfecho do filme revela que Gladys (Amy Madigan), a aparente tia carinhosa da protagonista, era na verdade uma bruxa maligna responsável pelos sequestros das crianças. Ela utilizava um ritual sobrenatural para sugar a força vital das vítimas, mantendo-se jovem e poderosa. No confronto final, Alex (Cary Christopher) descobre como reverter a feitiçaria e invoca os espíritos das crianças por meio de uma árvore amaldiçoada, transformando-os em uma força vingativa que destrói Gladys de forma brutal.

A sequência final é intensa e simbólica: os espíritos das vítimas se unem para pôr fim ao ciclo de terror, encerrando a maldição da cidade em um clímax violento e catártico. A resolução deixa claro que o verdadeiro poder está na união e na justiça espiritual, ainda que o preço seja alto.

Josh Brolin e as crianças de A Hora do Mal nos bastidores

(Foto: Divulgação/Warner Bros.)

A Hora do Mal vale a pena

Mas, ao contrário do que muitos acreditam, A Hora do Mal não é baseada em uma história real específica. Segundo o próprio diretor, o filme foi inspirado por eventos reais e pela dor pessoal que ele enfrentou após a morte repentina de um amigo e colaborador próximo, o comediante Trevor Moore. Cregger explicou que o longa nasceu como uma forma de processar o luto e o sentimento de perda, transformando suas emoções em horror psicológico.

Apesar da trama ser completamente ficcional — o desaparecimento das 17 crianças na cidade de Maybrook, na Pensilvânia, não tem base real — o roteiro foi influenciado por casos verdadeiros de desaparecimento infantil, como os de Madeleine McCann e Etan Patz, que marcaram a história mundial. Essa combinação de inspiração pessoal e tragédias reais deu ao filme um tom sombrio e profundamente humano.

Em resumo, A Hora do Mal mistura fantasia e dor genuína: é uma história sobre o enfrentamento do mal, mas também sobre a luta interna de quem carrega traumas e tenta encontrar redenção. Ao transformar sofrimento em narrativa, Zach Cregger entrega um dos terrores mais emocionais e simbólicos do ano — e um dos mais comentados da HBO Max.

O filme de terror alcançou 93% no Rotten Tomatoes. Assista abaixo ao trailer de A Hora do Mal: