(Foto: Divulgação/NBC)
Parks and Recreation segue como um tesouro escondido no Brasil
Há 10 anos, Parks and Recreation chegou ao fim depois de sete temporadas que consolidaram a série como uma das melhores comédias já feitas para a TV. Criada por Greg Daniels e Michael Schur, os mesmos nomes por trás de The Office, a produção se transformou em um fenômeno de crítica e conquistou uma base de fãs apaixonada. Ainda assim, quem vive no Brasil enfrenta uma frustração enorme: o título simplesmente não está disponível em nenhum serviço de streaming por aqui.
Protagonizada por Leslie Knope (Amy Poehler), uma funcionária pública incansável e otimista, a série acompanhava o cotidiano do departamento de parques da fictícia Pawnee, em Indiana. A combinação de humor político, situações absurdas e personagens excêntricos fez de Parks and Rec uma obra única, capaz de equilibrar sátira com ternura. E foi nesse ambiente improvável que surgiram alguns dos momentos mais icônicos da televisão da última década.
O elenco é outro trunfo da produção. Além de Poehler, nomes como Nick Offerman (Ron Swanson), Rashida Jones (Ann Perkins), Aubrey Plaza (April Ludgate), Chris Pratt (Andy Dwyer) e Adam Scott (Ben Wyatt) se destacaram e, em muitos casos, ganharam projeção internacional a partir da série.
Pratt, por exemplo, saiu direto de Pawnee para virar um dos rostos mais lucrativos de Hollywood em franquias como Guardiões da Galáxia e Jurassic World.
Chris Pratt em cena de Parks and Recreation
(Foto: Divulgação/NBC)
Apesar desse peso cultural, os fãs brasileiros não conseguem revisitar a comédia de forma oficial. Diferente de The Office, que já passou pela Netflix e pelo Prime Video, Parks and Rec não tem destino certo no Brasil. O mais frustrante é que, nos Estados Unidos, a série está disponível no Peacock, serviço da NBCUniversal — mas ele sequer existe no mercado brasileiro.
Essa ausência é um reflexo da guerra dos streamings. Como os direitos variam de região para região, clássicos da TV acabam ficando de fora de catálogos locais, deixando lacunas para o público que gostaria de (re)descobrir a produção. No caso de Parks and Recreation, resta apenas a alternativa de mídia física ou aquisições digitais em plataformas como Apple TV e Google Play.
Dez anos depois de seu final, a série continua relevante. O estilo de humor, os bordões inesquecíveis e a visão crítica sobre política e serviço público ainda soam atuais. Para muitos fãs, Parks and Rec não só rivaliza com The Office, como também o supera em alguns momentos, principalmente pela forma calorosa com que retrata seus personagens.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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