Divulgação/20th Century Fox
Anne Hathaway afirmou que o primeiro filme estava situado em uma era analógica, e que o mundo hoje é muito digital
Sucesso de crítica e público, o filme O Diabo Veste Prada (2006) conseguiu escapar da febre de continuações que assola Hollywood. Mas, depois que Top Gun: Maverick retomou o universo de Ases Indomáveis (1986) 36 anos depois, a possibilidade de explorar novas aventuras de Miranda Priestly (Meryl Streep) ganhou força. Só que Anne Hathaway, estrela do primeiro longa, acha difícil que a magia se repita agora.
“Eu não sei se dá para existir [uma sequência]. Acho que o primeiro filme vivia em uma era diferente. Agora, tudo é tão digital! Aquele filme girava em torno da produção de fazer algo físico [uma edição da revista Runway], e tudo é muito diferente agora”, disse Anne durante uma participação no programa The View desta terça-feira (1º).
A atriz admitiu, no entanto, que gostaria de voltar ao universo de O Diabo Veste Prada. “É tentador pensar em Andy [Anne] e Emily [Emily Blunt] precisando buscar o café de Miranda, mas ela está em algum lugar da Europa, e no meio do caminho elas passam na Itália para buscar o Nigel [Stanley Tucci] em um restaurante. É tentador, mas eu não acho que vai acontecer”, desconversou.
Anne ressaltou que há uma possibilidade de transformar O Diabo Veste Prada em franquia. “Eles poderiam relançar o filme [em um reboot], contratar atores novos e refazer”, apostou ela, alfinetando uma mania da indústria cinematográfica de apenas aproveitar sucessos do passado e criar novas versões, sem muitas novidades.
Bem-humorada, a intérprete de Andy Sachs ainda falou sobre o encontro que teve com Anna Wintour, editora da revista Vogue e considerada a Miranda Priestly da vida real, durante a New York Fashion Week deste ano. Questionada pelas apresentadoras do The View se as duas conversaram sobre o filme, Anne disse que não. “Só falamos sobre tênis”, minimizou.
Ela elogiou a jornalista pelo senso de humor demonstrado em outras ocasiões –já que O Diabo Veste Prada não pinta um retrato exatamente positivo dela. “Eu preciso dizer que me impressionou muito que ela compareceu a uma exibição beneficente do filme, e vestindo Prada. Acho que ela tem um bom senso de humor”, disse.
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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