FILMES E SÉRIES

Melissa Barrera, atriz de Pânico

Reprodução/Instagram

MELISSA BARRERA

Atriz demitida de Pânico 7 quebra o silêncio após censura: ‘Condeno’

Melissa Barrera se defendeu das acusações de antissemitismo e afirmou que continuará defendendo o povo palestino

Giulianna Muneratto

Melissa Barrera, que foi demitida do sétimo filme da franquia Pânico após fazer publicações a favor da Palestina, falou pela primeira vez sobre o ocorrido, e afirmou que não irá se calar. A Spyglass, produtora responsável pelos filmes de terror e suspense que são feitos desde 2000, considerou as falas da atriz antissemitas, e ela fez questão de se defender. “Todas as pessoas na Terra –independentemente da religião, raça, etnia, género, orientação sexual ou estatuto socioeconômico– merecem direitos humanos iguais”, declarou.

Novamente, Melissa usou o Instagram para propagar sua mensagem. “Em primeiro lugar, condeno o antissemitismo e a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de qualquer tipo contra qualquer grupo de pessoas”, escreveu ela, se defendendo das acusações de que havia propagado preconceito com suas falas.

“Como latina, uma mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me permite o privilégio de ser ouvida e, portanto, tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre questões que me interessam e para emprestar minha voz àqueles que estão precisando. Todas as pessoas na Terra –independentemente da religião, raça, etnia, género, orientação sexual ou estatuto socioeconômico– merecem direitos humanos iguais, dignidade e, claro, liberdade. Acredito que um grupo de pessoas NÃO é a sua liderança e que nenhum órgão de governo deve estar isento de críticas”, acrescentou, falando indiretamente sobre o Hamas, grupo terrorista que comanda a Palestina.

“Rezo dia e noite para que não haja mais mortes, que não haja mais violência e que haja coexistência pacífica. Continuarei a falar em nome daqueles que mais precisam e continuarei a defender a paz e a segurança, os direitos humanos e a liberdade. O silêncio não é uma opção para mim”, finalizou a atriz que figurou em dois filmes da franquia Pânico.

Entenda o caso

Melissa Barrera usou o Instagram para se manifestar contra as ofensivas de Israel ao povo palestino na Faixa de Gaza –que acontecem como uma resposta aos ataques do Hamas que aconteceram em 7 de outubro. “Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração”, escreveu ela. “Encurralar todos juntos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água… As pessoas não aprenderam nada com a nossa história. E assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. Isso é genocídio e limpeza étnica”, acusou ela.

A publicação pegou mal na Spyglass, empresa por trás da franquia Pânico, e um porta-voz emitiu um comunicado logo após o posicionamento da atriz. “A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero com o antissemitismo ou o incitamento ao ódio de qualquer forma, incluindo referências falsas a genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente os limites do discurso de ódio”, escreveu o estúdio.

Segundo o Entertainment Tonight, Jenna Ortega, que também já demonstrou apoio e solidariedade à Palestina, teria solicitado para encerrar seu contrato com a franquia Pânico em apoio à colega de elenco.

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QUEM FEZ

Giulianna Muneratto

Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.

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