FILMES E SÉRIES

Rachel Zegler em Branca de Neve

Foto: Reprodução/Disney

Rachel Zegler

Atriz entrou em depressão após prejuízo que Branca de Neve deu à Disney

Live-action foi fracasso de bilheteria e críticas

Paola Zanon, jornalista da Tangerina
Paola Zanon

Interpretar uma princesa da Disney nos cinemas parece um sonho, mas para Rachel Zegler, protagonizar o live-action de Branca de Neve (2025) acabou virando um verdadeiro pesadelo.

Grupos conservadores e de extrema direita dos Estados Unidos apontaram a atriz como o motivo do fracasso do filme, principalmente pela falta de semelhança com a própria descrição original da personagem de 1937, que recebeu o nome por ter a pele “branca como a neve”, enquanto Rachel é latina, de ascendência colombiana. A escalação foi relacionada à representatividade e à diversidade na produção da Disney.

Após a enxurrada de críticas, não só pela aparência, mas por declarações progressistas, como o fato de achar o príncipe dispensável e posicionamento político contrário a Donald Trump, Zegler desenvolveu sintomas de ansiedade e depressão. A situação ficou tão crítica, que a artista de 24 anos precisou voltar a morar com seus pais em Nova Jersey, além de começar um tratamento psiquiátrico com remédios controlados. As informações são da revista iD.

O prejuízo de Branca de Neve

O live-action de Branca de Neve gerou uma expectativa de alta bilheteria e sucesso de crítica entre os produtores da Disney, justamente pela representatividade e diversidade, mas a intenção inclusiva de um filme produzido durante as eleições presidenciáveis dos Estados Unidos em 2024 acabou virando um balde de água fria.

O orçamento do filme foi de US$ 270 milhões (R$ 1,4 bilhão, na cotação atual), mas a arrecadação nos cinemas mundiais foi de apenas US$ 87,3 milhões (R$ 480 milhões). Ou seja, não atingiu nem mesmo a metade do valor que foi investido.

Entre a crítica especializada, o retorno foi ainda pior. No IMDb, Branca de Neve recebeu a nota 2, sendo uma das piores avaliações da plataforma, assim como no Letterboxd, recebendo apenas 1,8. Já no Rotten Tomatoes, a avaliação foi um pouco melhor, com 45% de aprovação. Ainda é um número negativo, mas bem melhor em comparação às outras plataformas.

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QUEM FEZ
Paola Zanon, jornalista da Tangerina

Paola Zanon

Jornalista formada pela Cásper Líbero, repórter e redatora com passagens pelo Notícias da TV, R7, UOL Esporte, Lakers Brasil e UmDois Esportes. Apaixonada por cobertura esportiva e cultura pop em geral. E-mail: paola@tangerina.news

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