(Foto: Divulgação/Disney)
A própria estratégia de lançamento de Avatar é diferente de qualquer outro blockbuster
A resposta pode soar óbvia, mas não deixa de ser verdade: o principal filme para ficar de olho até o fim de 2025 é Avatar: Fogo e Cinzas. James Cameron já mostrou duas vezes que a franquia é capaz de redefinir o que significa espetáculo no cinema, e tudo indica que a terceira parte da saga dos Na’vi deve repetir – ou até superar – esse feito.
O primeiro longa, lançado em 2009, foi um divisor de águas. Com uma bilheteria de US$ 2,92 bilhões (R$ 15,6 bilhões) e aprovação de 81% da crítica no Rotten Tomatoes, Avatar não só dominou o mercado como também consolidou o 3D como linguagem.
Treze anos depois, Cameron retornou com Avatar: O Caminho da Água, que arrecadou US$ 2,32 bilhões (R$ 12,4 bilhões) e assegurou 76% de nota no site especializado. Foram dois fenômenos históricos em sequência – um feito que nenhum outro diretor conseguiu repetir.
Agora, Fogo e Cinzas promete expandir ainda mais o universo de Pandora, explorando novos clãs, conflitos e tecnologias visuais que novamente devem levar as salas de cinema ao limite. Cameron sempre usou a franquia como vitrine para inovações técnicas, e há uma enorme expectativa sobre quais avanços ele apresentará desta vez.
Concorrência em 2025 não falta. Wicked: Parte 2 chega em novembro com a missão de encerrar a adaptação cinematográfica de um dos musicais mais amados da Broadway. O primeiro filme já mostrou ter potencial para dominar bilheterias, e a segunda parte pode ser ainda maior. Já Tron: Ares, da Disney, busca reviver a franquia futurista e conquistar uma nova geração neste mês, apostando em efeitos visuais de ponta e no hype nostálgico.
Mesmo assim, nenhum desses lançamentos carrega o mesmo peso cultural de Avatar. Os números falam por si: enquanto outros blockbusters lutam para alcançar a marca de US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões), Cameron já ultrapassou duas vezes a barreira dos US$ 2 bilhões (R$ 10,6 bilhões) – algo que se tornou quase exclusivo da franquia. Fogo e Cinzas não é apenas mais um filme, mas sim um verdadeiro evento global.
Varang (Oona Chaplin) em Avatar: Fogo e Cinzas
(Foto: Divulgação/Disney)
Vale lembrar que a própria estratégia de lançamento de Avatar é diferente de qualquer outro blockbuster. Cameron aposta em janelas mais longas de exibição, confiando na força do boca a boca e na experiência imersiva que só a tela grande proporciona. Isso explica a longevidade absurda dos dois primeiros filmes nos cinemas, algo cada vez mais raro na era do streaming.
Com os Na’vi novamente no centro das atenções e um diretor obcecado por inovação, Avatar: Fogo e Cinzas chega cercado de expectativas que parecem impossíveis de superar – mas a verdade é que James Cameron já provou que impossível é uma palavra que não faz parte do vocabulário de Pandora.
Avatar 3 estreia em 19 de dezembro nos cinemas. Assista abaixo ao trailer do filme:
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
Ver mais conteúdos de Victor CierroTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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