Divulgação/Paris Filmes
O setor do audiovisual pretende fazer parcerias internacionais para alavancar a indústria mundialmente
O Brasil está pronto para ser uma referência não apenas na América Latina, mas sim no mundo, na indústria cinematográfica. O setor do audiovisual tem um orçamento bilionário para trabalhar e tirar o máximo de vantagem. E, para isso, os executivos querem fazer parcerias internacionais para elevar ainda mais o cenário nacional.
Durante o Ventana Sur, onde os diferentes executivos da indústria audiovisual promovem as parcerias internacionais, financiamento e distribuição de conteúdo latino-americano, o Brasil mostrou sua força e pretensões. A secretária do audiovisual, Joelma Gonzaga, falou sobre o maior desafio da indústria: a coprodução.
Sendo assim, o primeiro movimento da indústria canarinha para expandir seus horizontes no mundo do cinema vai ser a parceria entre os países do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. De acordo com os executivos na Ventana Sur, o acordo será assinado e confirmado na semana que vem.
A indústria cinematográfica vive seu melhor momento financeiro. Após receber a injeção de R$ 1 bilhão nos anos de 2022 e 2023, o setor obteve mais R$ 2,8 bilhões em maio deste ano pela lei Paulo Gustavo. A iniciativa de recuperação pós-pandemia levou o orçamento para 27 estados brasileiros e cinco mil cidades.
Liliana Crocco, coordenadora da unidade de promoção cultural de São Paulo, revelou que a capital e as cidades receberam R$ 300 milhões por conta da lei criada em homenagem ao ator e humorista Paulo Gustavo (1978-2021). O estado paulista é um dos maiores responsáveis pelas produções brasileiras.
Segundo o debate na convenção da da indústria audiovisual, o Brasil está atrás de países menores por conta do tamanho do mercado interno nacional. O orçamento bilionário vai melhorar a infraestrutura do setor, o que deve atrair oportunidades de mercado internacionais.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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