FILMES E SÉRIES

João Simões, Marcos Pitombo e Rafael Primot em cena de Chuva Negra

Divulgação/Canal Brasil

BRASILEIRA

Chuva Negra: Série ganha o mundo com distribuição internacional

Série nacional que celebra a diversidade, Chuva Negra terá distribuição no exterior pela The Creators Bridge

Giulianna Muneratto

Chuva Negra, série do Canal Brasil criada, estrelada e dirigida por Rafael Primot, ganhará o mundo muito em breve. A obra, chamada de Black Rain em inglês, terá lançamento global exclusivo através do selo The Creators Bridge. A série ficou conhecida por trazer ao protagonismo um jovem com Síndrome de Down e apresentar uma trama misteriosa muito bem costurada.

A história segue os irmãos Zeca (Marcos Pitombo) e Vitor (Rafael Primot), que ficam encarregados dos cuidados do irmão mais novo, Lucas (João Simões), um jovem de 16 anos com Síndrome de Down, após o misterioso desaparecimento de seus pais, Nancy (Julia Lemmertz) e Geraldo (Zé Carlos Machado).

A jornada deles é enriquecida pelo apoio de personagens como Julie (Vanessa Giácomo), esposa de Vitor; Micha (Leona Jhovs), uma mulher trans que é o braço direito da matriarca da família, e tia Yara (Denise Del Vecchio). Ao longo da série, a história de Nancy e Geraldo se desenrola através de flashbacks evocativos, oferecendo aos espectadores uma compreensão mais profunda da narrativa complexa da família.

A série dá um passo além para o Brasil, que é tão conhecido pelas novelas no cenário internacional. Agora, outras produções de grande qualidade passam a ter um lugar no mundo e dão um passo na evolução do cenário audiovisual do país. “O que estamos testemunhando é uma nova onda de talentos com novas referências narrativas. As plataformas de streaming estão impulsionando um novo ritmo de produção, estilos narrativos e gêneros. Se a indústria audiovisual brasileira precisa se desenvolver dez anos em dois, este é o momento certo”, observou Felipe Herz Boclin, fundador da The Creators Bridge, em entrevista à Variety.

Ele enfatizou ainda a influência global que molda o conteúdo brasileiro, observando o impacto de diversas produções internacionais, dos países nórdicos ao Chile. Esta integração global está empurrando os criativos brasileiros para além da escola tradicional do melodrama, anunciando uma “nova onda de drama brasileiro em todo o mundo”.

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QUEM FEZ

Giulianna Muneratto

Jornalista pela Faculdade Cásper Líbero. Adora um filme clichê, música pop e sonhava em ser cantora de cruzeiro, mas não tem talento pra isso.

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