(Foto: Divulgação/Twentieth Century Studios)
Clube da Luta chamou atenção pelo estilo visual agressivo e pela montagem frenética
Clube da Luta segue como um dos filmes mais impactantes e discutidos do cinema moderno. Dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt e Edward Norton, o clássico continua despertando debates sobre masculinidade, consumismo e identidade — temas que permanecem tão atuais quanto há exatamente 26 anos.
Na trama, um homem sem nome (Edward Norton) sofre com insônia e uma rotina sem propósito. Tudo muda quando ele conhece o carismático vendedor de sabão Tyler Durden (Brad Pitt), e juntos eles criam um clube secreto de lutas como forma de libertação das pressões da vida moderna. O que começa como uma catarse rapidamente se transforma em um movimento anárquico fora de controle.
Inspirado no livro de Chuck Palahniuk, publicado em 1996, o filme ganhou status de clássico ao longo dos anos. O público abraçou o longa e o transformou em um fenômeno cultural — reflexo direto da sua aprovação de 96% no Rotten Tomatoes. Mesmo após décadas, ele continua sendo redescoberto por novas gerações e discutido em fóruns, redes sociais e salas de aula.
A produção também marcou a carreira dos protagonistas. Brad Pitt consolidou sua imagem como um dos grandes ícones do cinema da virada do milênio, enquanto Edward Norton entregou uma das atuações mais complexas de sua trajetória. Já Helena Bonham Carter trouxe um toque de vulnerabilidade e ironia ao papel de Marla Singer, peça essencial da trama.
Além do impacto temático, Clube da Luta chamou atenção pelo estilo visual agressivo e pela montagem frenética — marcas registradas de Fincher. O final surpreendente virou um dos mais lembrados da história do cinema e redefiniu o conceito de reviravolta, criando um clássico instantâneo.
Mesmo após um quarto de século, o longa segue sendo analisado, reinterpretado e reverenciado. Clube da Luta não apenas sobreviveu ao tempo — ele se tornou uma das obras mais influentes do cinema contemporâneo, permanecendo, de fato, intocável.
Atualmente, o clássico está disponível no Disney+ e Globoplay, mantendo viva sua legião de fãs e conquistando novos espectadores que descobrem, pela primeira vez, as regras não escritas do clube.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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