Foto: Divulgação/HBO Max
Com a boa recepção da segunda temporada, Vigilante prova que pode ser mais do que apenas uma versão alternativa do anti-herói
A segunda temporada de Pacificador mostrou que Vigilante (Freddie Stroma) é muito mais do que um simples alívio cômico. O personagem roubou a cena novamente e deixou claro que pode ser considerado a resposta da DC ao Deadpool da Marvel — com um diferencial que o torna até mais eficiente.
Diferente do Mercenário Tagarela, que abusa do meta-humor e de quebras da quarta parede, Vigilante consegue arrancar risadas apenas por sua ingenuidade e excentricidade. Sua visão distorcida do mundo, somada a uma violência desmedida, cria situações absurdas que não soam forçadas.
Na nova temporada, o parceiro de Christopher Smith (John Cena) se consolida como peça-chave da trama. Ao mesmo tempo em que diverte, ele ajuda a revelar lados mais humanos do Pacificador. Sua lealdade inabalável e seu jeito imprevisível funcionam como contraponto às crises existenciais do protagonista.
Freddie Stroma em cena de Pacificador
Foto: Divulgação/HBO Max
Vigilante cumpre um papel que Deadpool não conseguiria em uma série de TV como da HBO Max. Justamente por não ser o centro da narrativa, ele pode brilhar em momentos pontuais, sem esgotar o espectador. Isso torna seu humor mais equilibrado e orgânico.
Apesar da comparação inevitável, Vigilante não precisa copiar o estilo do anti-herói da Marvel. Seu humor não depende de referências externas, mas sim de sua própria inocência e incapacidade de medir consequências. Essa abordagem dá frescor ao personagem e fortalece a identidade da série.
Outro ponto que diferencia os dois é a dinâmica com o elenco. Deadpool é um show solo, enquanto Vigilante cresce justamente nas interações com Pacificador e a equipe. Esse contraste gera situações únicas que só funcionam dentro do universo da DC criado por James Gunn.
Com a boa recepção da segunda temporada, Vigilante prova que pode ser mais do que apenas uma versão alternativa de Deadpool. Ele já conquistou espaço próprio e se tornou um dos maiores destaques do DCU na TV — um anti-herói tão engraçado quanto perigoso, mas com uma personalidade única.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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