FILMES E SÉRIES

Dominic Fike em cena de Euphoria

Divulgação/HBO

A VIDA IMITA A ARTE

Dominic Fike estava louco de cogumelos mágicos em teste para Euphoria

Intérprete de Elliot na segunda temporada de Euphoria, Dominic Fike fez teste para outro personagem, mas perdeu papel após se drogar

Luciano Guaraldo

O ator e cantor Dominic Fike apareceu na segunda temporada de Euphoria como o explosivo Elliot, que colocou o relacionamento de Rue (Zendaya) e Jules (Hunter Schafer) na berlinda. Mas o artista quase estreou na série antes, em seu primeiro ano, com um personagem diferente. Ele perdeu o papel após fazer o teste louco de cogumelos mágicos.

Em entrevista à revista GQ, Fike relembrou sua experiência nada positiva nas audições de Euphoria, naquela que seria sua primeira vez como ator. Depois de ser aprovado em várias etapas de testes, ele foi convidado pelo criador da série, Sam Levinson, a fazer um teste de química ao lado de Barbie Ferreira.

Novato e sem saber como se preparar, Dominic recorreu ao que veteranos chamam de atuação de método. Ou seja, mergulhar de cabeça no personagem e viver como ele. Como Euphoria mostra o cotidiano de jovens em meio a drogas, o artista decidiu tomar cogumelos. “O negócio bateu bem quando eu e Barbie estávamos lendo o texto”, lembrou ele, aos risos.

A intenção de usar drogas foi boa, julgou ele, mas os efeitos foram inesperados. Ele não conseguia ler o roteiro porque as letras estavam dançando na página e, ao olhar para Levinson, imaginou o produtor usando um vestido. “Eu olhei para ele e falei: ‘Você está usando um vestido agora?’. Foi uma loucura. Comecei a tirar sarro de todo mundo naquela sala.”

Fike também falou abertamente que suas experiências com drogas não se restringiram ao teste de Euphoria. Ele chegou no fundo do poço em 2020, durante as gravações do seu disco What Could Possibly Go Wrong (O Que Poderia Dar Errado, em tradução livre).

“Eu estava passando por muitas coisas na época, bastante viciado em várias drogas. Tentar fazer a porra de um álbum no meio de tudo aquilo, de tanta pressão, das drogas, da loucura da minha família e de eu estar bem louco era impossível”, resumiu ele, que também admitiu que poderia ter conseguido um resultado melhor no álbum.

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Luciano Guaraldo

Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.

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