Elizabeth Olsen abre o jogo sobre sentir vergonha ao filmar Vingadores

Elizabeth Olsen fez algumas revelações sobre sua participação no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) como Wanda Maximoff. A Feiticeira Escarlate abriu o jogo sobre o constrangimento que sentiu ao filmar algumas cenas que, aos olhos do público e após os efeitos especiais, eram emocionantes. 

A atriz contou que filmar a cena de Vingadores: Guerra Infinita (2018) em que sua personagem tenta salvar Visão (Paul Bettany), mas acaba derrotada pelo tirano Thanos (Josh Brolin), foi estranho e só fez sentido na pós-produção, com os efeitos especiais.

“É muito constrangedor filmar esse tipo de coisa, porque é como se, tipo, o mundo dependesse de você fazer isso. E fizemos algumas improvisações, e é difícil improvisar nesses momentos”, contou Elizabeth Olsen em entrevista à Variety. 

“Também foi bom, porque naquele momento, Paul [Bettany] e eu realmente nos apoiamos. Foi uma das últimas coisas que filmamos. Eu me senti muito confortável com ele como ator, caso tivéssemos que improvisar um pouco. Estávamos tentando encontrar o ritmo da cena, com os [irmãos] Russo nos guiando”, explicou. 

A atriz contou que a aparência dos atores no set é muito diferente do que se vê no filme. Paul Bettany, por exemplo, fica com o rosto pintado de roxo e uma camada de glitter por cima. “Quando ele te toca ou te beija, você fica com glitter. E então você está suando também, porque o set ficava em Atlanta. E, assim, ele estava apenas derretendo.”

A cena emocionante de Vingadores: Guerra Infinita era difícil de imaginar sem os efeitos especiais. “Porque você fica tipo [estende a mão]. Ugh, eu estou fazendo isso em público. Mas você tem uma mão que está parando algo com energia. E então você tem outra mão que está extraindo essa coisa falsa desse rosto pontilhado. E ainda tem que ser doloroso e emocional”, desabafou.

Cena de Vingadores: Guerra Infinita (2018) que Elizabeth Olsen sentiu vergonha ao gravar

Divulgação/Marvel

A atriz ainda contou que se sentiu aliviada quando as gravações finalmente chegaram ao fim “Uma vez que acabou, foi uma enorme quantidade de alívio. E eu só me lembro de ficar rindo o resto do dia, enquanto Brolin estava usando um capacete. E eu não sei. Esses filmes são muito bobos, mas você tem que atuar muito para que funcionem”, revelou.

Elizabeth Olsen ainda brincou que queria que lançassem o filme sem nenhum tipo de pós-produção, para que as pessoas pudessem sentir o constrangimento por trás das cenas. “Tem muita coisa boba. Eu sempre desejo que um dia eles apenas lancem uma versão do filme sem nenhum efeito especial, porque assim você entende o quão ridículo é. E quão espetacular é o trabalho para fazer isso.”