Foto: Divulgação/Twentieth Century Studios
Noites Brutais permanece como um marco não apenas pelo susto que causou nas salas de cinema; entenda
Noites Brutais (2022) completa três anos nesta terça-feira (9) e ainda é lembrado como um dos longas que reacenderam o fôlego do terror moderno em Hollywood. A produção independente, dirigida por Zach Cregger, conquistou a crítica com sua trama imprevisível e atmosfera perturbadora, alcançando impressionantes 92% de aprovação no Rotten Tomatoes.
O sucesso não apenas consolidou o longa como um dos grandes destaques do gênero na década, mas também lançou Cregger ao radar dos grandes estúdios. Até então, o diretor era mais conhecido por trabalhos ligados ao humor, mas provou sua versatilidade ao criar uma das experiências mais intensas do cinema de 2022.
A trama de Noites Brutais começa de forma simples: uma jovem aluga uma casa em Detroit e descobre que o imóvel foi reservado por outra pessoa para a mesma noite. O que parece apenas um incômodo logo se transforma em um pesadelo, conforme segredos macabros da residência vêm à tona.
Esse enredo inesperado chamou atenção justamente por subverter expectativas. Ao longo da história, o público é conduzido a diferentes camadas de tensão, que vão do suspense psicológico ao terror gráfico, sempre com reviravoltas capazes de chocar até os mais acostumados ao gênero.
O impacto do longa abriu caminho para que Zach Cregger assinasse A Hora do Mal em 2025. O novo filme não só confirmou o talento do cineasta, como também ampliou sua reputação como um dos principais nomes da nova era do terror. A produção recebeu 94% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi celebrada como um clássico instantâneo.
Com dois sucessos consecutivos, o diretor se tornou referência de inovação no gênero. Ao lado de cineastas como Ari Aster (Hereditário) e Robert Eggers (A Bruxa), Cregger fortalece a chamada “era de ouro moderna” do terror, marcada pela mistura de ousadia narrativa e apelo popular.
Assim, ao completar três anos, Noites Brutais permanece como um marco não apenas pelo susto que causou nas salas de cinema, mas também pelo impulso que deu à carreira de seu diretor — e, consequentemente, ao terror de 2025.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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