Fotos: Divulgação / Arte: Tangerina
Conheça nossa lista com clássicos de um dos maiores e mais antigos estúdios de Hollywood que podem parar no catálogo da plataforma da Amazon
No dia em que a Amazon finalmente confirmou a compra da MGM, um dos mais antigos e maiores estúdios de Hollywood, pelo equivalente a R$ 43 bilhões, os clientes do Prime Video têm muitos motivos para comemorar. Isso porque a aquisição deve liberar vários títulos de peso da MGM no catálogo da plataforma da Amazon sem cobrança adicional.
Ou seja, espere para muito breve uma enxurrada de clássicos e cults que não eram nada fáceis de se encontrar nos serviços de streaming, disponíveis a um clique de distância no Amazon Prime Video.
Mas, calma. Nós sabemos que essa benção também pode ser uma maldição, já que fica difícil escolher um filme para ver no seu sofá com uma oferta tão grande de títulos. Por isso, selecionamos aqui uma lista com 10 filmes imperdíveis da MGM que logo devem disponíveis no Amazon Prime Video.
Boas sessões!
John Hurt é Winston Smith na adaptação do clássico da ficção científica de George Orwell.
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A ótima adaptação do clássico da literatura escrito pelo inglês George Orwell em 1949 nunca foi fácil de achar em streaming no Brasil. Estrelada por John Hurt, Richard Burton e Suzanna Hamilton, o filme de Michael Radford (diretor de O Carteiro e o Poeta) retrata uma sociedade futurista extremamente vigiada pelos olhos do implacável Grande Irmão (ou Big Brother, no original). Sim, é daí que vem a inspiração para o reality show que faz tanto sucesso por aqui.
Natalie Wood e Richard Beymer em cena do musical Amor, Sublime Amor original, de 1961.
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Aproveitando que estamos na época do Oscar e que o remake de Steven Spielberg está em evidência, que tal ver o musical original? Seria uma ótima oportunidade para fazer as comparações entre as duas versões. Esta, dirigida por Jerome Robbins e Robert Wise, ganhou “apenas” dez estatuetas do Oscar. Incluindo os de melhor filme, direção, roteiro adaptado e trilha sonora.
Cher e Nicolas Cage como um improvável, mas adorável, casal em Feitiço da Lua.
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Outro ótimo filme difícil de se encontrar disponível por aí, Feitiço da Lua é uma comédia romântica bem incomum que ficou mais marcada pelo Oscar de melhor atriz vencido pela cantora Cher –na época muito criticado– do que por suas (muitas) qualidades. Na trama, Cher é uma viúva apaixonada por Nicolas Cage, que interpreta o irmão mais novo do noivo dela.
Steve McQueen posa com sua moto em uma das sequências mais lembradas de Fugindo do Inferno.
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Com um elenco pra lá de estelar, que conta com nomes como Steve McQueen, James Garner e Charles Bronson, Fugindo do Inferno é um marco dos filmes de guerra sem mostrar batalhas. É mais um “filme de cadeia” que influenciou gerações. Sabe o fofo A Fuga das Galinhas (2000). É praticamente um remake deste filme. Só que com galinhas ao invés de militares britânicos e americanos presos em um campo nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Meg Ryan na famosa cena do orgasmo na comédia romântica Harry e Sally: Feitos um para o Outro.
Desafiamos você a pensar em uma cena de comédia romântica mais marcante que a de Meg Ryan fingindo ter um orgasmo em uma lanchonete. A história de Harry e Sally, dois inimigos que se tornaram amigos e depois amantes em potencial, redefiniu o gênero da comédia romântica.
Kathy Bates dá um show como a fã que inferniza a vida de James Caan em excelente adaptação de Stephen King.
Uma das melhores –se não a melhor– adaptação de Stephen King para a tela, Louca Obsessão traz a sempre ótima Kathy Bates em estado de graça. Tanto que ela ganhou um Oscar de melhor atriz pelo papel da desequilibrada enfermeira Annie Wilkes, que acaba fazendo seu escritor de livros água com açúcar preferido, Paul Sheldon (James Caan), de refém após ele sofrer um acidente automobilístico. Pense em um filme tenso e multiplique isso por mil.
O garoto Kelly Reno monta Black em uma das muitas belas cenas do drama O Corcel Negro.
Clássico da Sessão da Tarde de décadas passadas, O Corcel Negro é um dos mais belos dramas dos anos 1970 que ficou engavetado por anos porque a United Artists o clássificou como “um filme de arte para crianças”. Não caia nessa e veja assim que puder.
Anthony Hopkins como o Hannibal Lecter, o papel que marcou sua carreira pra sempre.
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Nem tem muito o que falar de O Silêncio dos Inocentes. Último vencedor do Big Five do Oscar (melhor filme, diretor, roteiro, ator e atriz), o thriller policial/terror dirigido por Jonathan Demme (de Stop Making Sense e Filadélfia) é simplesmente o melhor filme de serial killer já feito até hoje. O Dr. Hannibal Lecter de Anthony Hopkins se tornou o grande vilão do cinema no final do século 20.
Jeff Goldblum no começo da carreira em um dos clássicos do cinema paranoico dos anos 1970.
Um excelente exemplo de remake melhor que o original, o filme dirigido por Philip Kaufman (de Os Eleitos e A Insustentável Leveza do Ser) é um belíssimo exemplar dos thrillers paranoicos da década de 1970.
John Travolta em um dos melhores papéis de sua carreira, no pouco comentado Um Tiro na Noite.
Um dos melhores –e menos comentados– filmes de Brian De Palma (diretor de Carrie, Scarface e Os Intocáveis), Um Tiro na Noite é uma homenagem ao Blow-Up de Michelangelo Antonioni. Mas feito como um filme de Hitchcock. John Travolta nunca esteve melhor do que aqui. E o final… que final incrível!
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Rafael Argemon
Rafael Argemon é criador do perfil O Cara da Locadora no Instagram e também assina uma coluna com o mesmo nome na Tangerina, onde indica as pérolas escondidas nas plataformas de streaming. Cinéfilo e maratonador de séries profissional, passou por Estadão, R7, UOL, Time Out e Huffpost. Apaixonado por pugs, sagu e jogos do Mario.
Ver mais conteúdos de Rafael ArgemonTangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.
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