Divulgação/Netflix
Intérprete de um diretor cheio de mistérios, Laurence Fishburne via os livros que inspiraram produção da Netflix em sua própria casa
Indicado ao Oscar de melhor ator por Tina – A Verdadeira História de Tina Turner (1993) e conhecido mundialmente por viver Morpheus na trilogia original de Matrix, Laurence Fishburne aceitou um papel coadjuvante no filme A Escola do Bem e do Mal por causa da filha caçula, Delilah. A menina é fã dos livros que inspiraram a produção.
“Assim que eu recebi o roteiro, dei uma olhada no título e pensei: ‘A Escola do Bem e do Mal? Isso não me é estranho’. Aí me dei conta de que a minha filha lê esses livros desde que tinha uns 10 anos, e que eles estavam espalhados pela casa: no meu escritório, no quarto dela…”, lista Fishburne em material cedido pela Netflix com exclusividade para a Tangerina. “Então, foi uma surpresa muito legal. E eu pensei: ‘Bom, tenho que perguntar para ela se eu realmente devo participar do filme’. Ela ficou nas nuvens quando eu mostrei o roteiro!”
No longa inspirado na obra homônima de Soman Chainani, Laurence Fishburne vive o diretor da Escola do Bem e do Mal, um homem bonachão, mas que esconde um passado misterioso, e que tenta se manter imparcial diante das disputas das reitoras Dovey (Kerry Washington), responsável pela turma dos mocinhos, e Lady Lesso (Charlize Theron), líder dos vilões.
Na vida real, o ator jura que é 100% do lado dos bonzinhos. “Eu com certeza sou do time Sempre, até porque sempre fui um garoto certinho. Nunca quis me meter em encrenca ou ser meio malvado, mas sempre quis fazer o bem e ser do bem”, afirma ele.
E, como seu personagem pega as vidas dos alunos da Escola do Bem e do Mal para escrever contos de fadas baseados em suas histórias, Fishburne revela qual é o seu preferido. “Eu adorava João e o Pé de Feijão por causa do gigante. Também adorava a atmosfera dos Contos de Grimm, como a maioria das crianças: aquela coisa meio macabra, perigosa, que estava sempre presente.”
Mas se engana quem pensa que a paixão do ator se limita a contos clássicos. “Eu também sempre fui fã de fantasia. Eu amo Game of Thrones e adoro ficção científica, então sempre me sinto muito à vontade dentro do mundo dos contos de fada. E o que é muito legal no filme e no nosso elenco é que agora esse mundo também tem pessoas racializadas. E isso me dá um quentinho no coração.”
Curiosamente, o convite para A Escola do Bem e do Mal aconteceu por causa de Matrix. “A gente precisava de alguém que pudesse explicar as regras da escola e inteirar o público sobre esse mundo fantástico, mostrando como tudo funciona. E Laurence era a pessoa certa para fazer isso, porque, se ele conseguiu explicar Matrix, ele consegue explicar A Escola do Bem e do Mal”, brincou a produtora Laura Fischer.
O longa já está disponível na Netflix. Confira o trailer da produção:
Trailer de A Escola do Bem e do Mal
Laurence Fishburne no filme sobre conto de fadas
Luciano Guaraldo
Editor-chefe da Tangerina. Antes, foi editor do Notícias da TV, onde atuou durante cinco anos. Também passou por Diário de São Paulo e Rede BOM DIA de jornais.
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