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Joe e Anthony Russo não conseguiram replicar a magia de seus filmes de super-heróis
Os irmãos Joe e Anthony Russo já estiveram no topo do mundo. No comando de Vingadores: Ultimato (2019), a dupla ajudou a Marvel Studios a alcançar um feito histórico: transformar o longa no maior sucesso de bilheteria da época. No entanto, o tempo passou, e os diretores, antes considerados infalíveis, agora enfrentam um momento delicado em suas carreiras. O motivo? Seus últimos filmes não corresponderam às expectativas e acenderam um alerta em Hollywood e na gigante dos super-heróis.
Após encerrarem sua jornada no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), os irmãos Russo apostaram em projetos autorais, tentando expandir seu estilo narrativo. Mas as coisas não saíram como esperado. Em 2021, lançaram Cherry na Apple TV+, estrelado por Tom Holland. O longa tentou ser um drama intenso sobre dependência química, mas a recepção foi morna: apenas 37% de aprovação no Rotten Tomatoes.
No ano seguinte, a dupla tentou recuperar o prestígio com The Gray Man, filme da Netflix protagonizado por Ryan Gosling e Chris Evans. Orçado em mais de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão), o longa prometia ser um dos maiores sucessos da plataforma. No entanto, a recepção crítica não foi generosa: 45% no Rotten Tomatoes.
Porém, o verdadeiro desastre veio com The Electric State, sua produção mais recente, estrelada por Millie Bobby Brown e Chris Pratt. O filme mal chegou à Netflix e teve uma estreia catastrófica na crítica, com apenas 13% de aprovação no Rotten Tomatoes – o pior desempenho da carreira dos diretores até agora.
E é aí que mora a preocupação. Com Vingadores 5 no horizonte, a Marvel não pode errar na escolha da direção. O próximo filme da equipe precisa causar um impacto significativo, especialmente após a recepção dividida das produções recentes do estúdio. Embora os Russo tenham sido peças-chave na ascensão do MCU, seus últimos trabalhos levantam dúvidas sobre sua capacidade de entregar um novo fenômeno cinematográfico.
O estúdio liderado por Kevin Feige precisa fazer uma escolha estratégica. Os diretores da próxima reunião de super-heróis podem definir o futuro da franquia e determinar se Vingadores: Doomsday será um novo marco ou apenas mais um blockbuster genérico em meio à crise criativa do MCU.
Com a pressão dos fãs e a necessidade de revitalizar a saga, a Marvel não pode se dar ao luxo de errar. Se Vingadores 5 não corresponder às expectativas, o legado construído por mais de uma década estará em jogo. Doomsday estreia em 1º de maio de 2026 nos cinemas.
Victor Cierro
Repórter da Tangerina, Victor Cierro é viciado em quadrinhos e cultura pop e decidiu que seria jornalista aos 9 anos. É o foca da equipe e cria da casa: antes da Tangerina, estagiou no Notícias da TV, escrevendo sobre filmes e séries.
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