Os dois personagens mais poderosos da Marvel são crianças

O MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) já apresentou deuses, feiticeiros, mutantes e entidades cósmicas. Ainda assim, os dois personagens mais poderosos de todo esse panteão não são heróis veteranos nem vilões clássicos, são crianças. Franklin Richards, introduzido no novo filme do Quarteto Fantástico, e Love, filha adotiva de Thor em Amor e Trovão (2022), estão entre os seres mais impressionantes dos mundos.

A escolha pode surpreender quem acompanha apenas os filmes. Love aparece no final do quarto longa do Deus do Trovão e, à primeira vista, parece apenas uma criança comum. Mas a personagem — que, curiosamente, é interpretada por India Hemsworth, filha de Chris Hemsworth — recebeu parte dos poderes da entidade cósmica Eternidade. Com isso, ela se torna capaz de empunhar Stormbreaker e enfrenta monstros com uma força sobre-humana.

Já Franklin Richards é o filho de Reed Richards (Pedro Pascal) e Sue Storm (Vanessa Kirby). Embora recém-nascido no novo filme, o bebê já é tratado como uma anomalia cósmica por Galactus, que enxergou o personagem como seu possível herdeiro. Nos quadrinhos, ele é um mutante de nível ômega com o poder de criar universos inteiros, algo que o MCU pode explorar em fases futuras.

A introdução de Franklin no cinema é tratada com reverência. Mesmo sem dizer uma palavra, o personagem já se tornou peça-chave para os eventos cósmicos da Fase 6. Galactus enxerga no bebê um potencial comparável ao seu, e há rumores de que Franklin será envelhecido artificialmente nos próximos filmes — uma técnica já usada com Cassie Lang e outros personagens.

O impacto na Marvel

India e Chris Hemsworth em Thor: Amor e Trovão

Divulgação/Marvel Studios

Love, por outro lado, já foi deixada em segundo plano após o encerramento de Thor: Amor e Trovão. No entanto, a personagem pode voltar em histórias futuras com seu poder sendo essencial para o conflito entre heróis e entidades cósmicas. Como a filha de Eternidade, Love pode ser a chave para compreender –ou controlar– as forças mais enigmáticas do universo Marvel.

A presença dessas duas crianças poderosas muda o jogo do MCU. Em vez de depender de heróis consagrados como Capitão América ou Homem de Ferro, a Marvel parece investir em figuras jovens com poderes além da compreensão humana. Isso reforça a ideia de que a franquia está se preparando para narrativas cada vez mais cósmicas e abstratas.

Resta saber como o público vai reagir a esse novo foco. Crianças com poderes divinos não são comuns no cinema de super-heróis, mas podem render histórias épicas ou virar alvo de críticas se não forem bem aproveitadas. Se Franklin Richards e Love cumprirem o potencial dos quadrinhos, o futuro da Marvel estará literalmente nas mãos das crianças.