FILMES E SÉRIES

Animes Amazon Prime Video

Divulgação

Lista

Os 10 melhores animes do Amazon Prime Video

O melhor da animação japonesa no catálogo do Amazon Prime

Igor Lunei
Igor Lunei

O catálogo do Amazon Prime Video é extenso e, embora seja muitas vezes difícil de navegar, tem muitas opções de animes para assistir. Não sabe o que escolher? A Tangerina está aqui para te ajudar com o que há de melhor na plataforma. 

“Anime” é um termo originado da palavra japonesa de mesma pronúncia, usada por lá para se referir a qualquer tipo de animação, seja feita dentro ou fora do Japão. Internacionalmente, o termo foi apropriado para se referir aos desenhos animados feitos na Terra do Sol Nascente.

Geralmente, esses desenhos compartilham de um estilo visual e narrativo próprio e bem destacado, imediatamente reconhecível. E eles se dividem em vários sub gêneros, voltados para meninos, meninas, crianças, adultos, com tramas escolares, de fantasia, de ficção científica, terror, sobre o cotidiano e muito mais.

Essa lista vai incluir tanto séries quanto filmes, e será constantemente atualizada, à medida que novos animes entrarem ou saírem do serviço.

Banana Fish

Imagem promocional de Banana Fish

Banana Fish traz suspense ao estilo Martin Scorsese

Divulgação/Amazon Prime Video

Ash chefia aos 17 anos sua própria gangue em Nova York. Por acaso, ele põe as mãos em uma droga chamada “Banana Fish”. Essas são as mesmas palavras que seu irmão, Griffin, balbuciou ao retornar da Guerra do Iraque em estado de choque. O garoto deseja investigar, mas é atrapalhado por Dino Golzine, um dos chefões do submundo do crime com interesses no entorpecente. 

Nessa, Ash é apresentado a uma dupla de fotógrafos japoneses que querem relatar a rotina de gangues de rua nos Estados Unidos. A dupla inclui o assistente Eiji Okumura, com o qual Ash desenvolve uma relação tão intensa quanto perigosa.

Banana Fish apresenta uma trama policial repleta de estilo. O anime adapta o mangá lançado em 1985 pela autora Akimi Yoshida para a atualidade, mas utiliza uma estética retrô, de cores vibrantes e cenários grosseiros. É interessante como o roteiro não tem medo de ir por caminhos mais difíceis ao mediar conversas sobre abusos sem cair em soluções tão polidas. É uma série de difícil digestão, que não poupa o espectador do pior que a humanidade pode fazer, mas parte da proposta da arte é, justamente, incomodar. Um grande anime.

Leva que tá doce: Banana Fish é bem escrito, aborda questões mais difíceis com a sutileza ideal. O visual com cores vibrantes é instigante. A tensão sexual entre Ash e Eiji é bem construída.

Dois pelo preço de um: Banana Fish é o anime ideal para os fãs de Martin Scorsese. Ele aproveita o visual sombrio, porém de cores fortes, do cinema de gangues e cenários underground de Taxi Driver, Cassino, Os Bons Companheiros, Caminhos Perigosos e mais.

Presta atenção, freguesia: No design de produção que cria uma cidade opressora ideal para a história contada.

Rebuild of Evangelion

Imagem promocional de Rebuild of Evangelion

Rebuild of Evangelion é tetralogia de filmes que refaz a história do clássico anime dos anos 1990

Divulgação/Studio Khara

Neon Genesis Evangelion é conhecido por ter várias reencarnações. Há o anime seriado original para TV, sua retomada com final secundário no cinema (ambos disponíveis na Netflix), suas adaptações em mangá e uma nova série de quatro filmes para as telonas batizada como Rebuild of Evangelion, esta no catálogo do Prime Video. Nela, o diretor Hideaki Anno revisita e reconstrói esse universo para contar novamente uma parábola sobre adolescência, autoconfiança, aceitação e depressão.

1.11 Você (Não) Está Sozinho apresenta o mesmo início de história. Um menino chamado Shinji Ikari é recrutado pela organização paramilitar NERV para pilotar o robô gigante EVA e salvar a humanidade dos Anjos, monstros terríveis e destrutivos que vêm do céu. O problema é que o garoto não acredita ser capaz de desempenhar esse papel e precisará crescer por dentro para enfim lutar. 

2.22 Você (Não) Pode Avançar segue com as mesmas batidas da história original, mas adiciona novos personagens, altera eventos e traz um desfecho que muda os caminhos da trama. Já os dois últimos, 3.33 Você (Não) Pode Refazer e 3.0+1.01 A Esperança, abraçam um cenário apocalíptico e psicodélico totalmente diferente que é recheado de significados.

Leva que tá doce: Assim como o anime original, Rebuild of Evangelion é legal por ser uma fábula sobre autoconfiança contada com robôs gigantes e batalhas escalafobéticas.

Dois pelo preço de um: Se você gostou de Círculo de Fogo, vai gostar deste anime. O filme dirigido por Guillermo del Toro é uma ode às histórias de robô gigante e Evangelion é uma das maiores nesse estilo, mas com uma veia filosófica maior.

Presta atenção, freguesia: A cantora Utada Hikaru foi responsável pela música tema de cada filme. Para Evangelion: 3.0+1.01 A Esperança, ela colaborou com a faixa “One Last Kiss”, cujo videoclipe foi dirigido pelo mesmo responsável por Evangelion, Hideaki Anno.

Dororo

Cena de Dororo (2019)

Dororo é adaptação em anime de obra do mestre do mangá Osamu Tezuka

Divulgação/Amazon Prime Video

Dororo manda bem numa tarefa quase ingrata para produções atuais: adaptar a obra de Osamu Tezuka (1928-1989), o pai do mangá moderno. Baseado na publicação de mesmo nome, que saiu em quatro volumes entre 1967 e 1968, o anime conta a história de um samurai errante, ou ronin, chamado Hyakkimaru.

Antes de nascer, o espadachim foi vítima de um pacto feito por seu pai, que ofereceu partes do corpo do filho para demônios em troca de poder. Ao crescer, o garoto vaga pelo Japão do Período Sengoku (1467-1615) enfrentando criaturas místicas e recuperando aos poucos o que lhe foi retirado.

A animação dirigida por Kazuhiro Furuhashi substitui o visual infantil do mangá por uma pegada soturna que comporta bem a história. Ele capricha nas cenas de ação e dá aos monstros uma sensação de nojeira que lhes cai bem. Os caminhos tomados são diferentes do mangá, de modo que pode surpreender quem já folheou ou não a obra. Dororo é um exemplo do quão perturbador pode ser o folclore japonês empregado para o terror.

Leva que tá doce: Dororo é legal por ser uma reimaginação de um clássico com o estilo atual de fazer animes. Já era uma história bacana e passou a funcionar ainda mais para essa geração.

Dois pelo preço de um: Parece uma associação curiosa, mas Xena – A Princesa Guerreira e Dororo têm uma estrutura parecida. Os personagens vagam por aí, enfrentando monstros e conquistando algo ao fim dos episódios.

Presta atenção, freguesia: Rola um empenho bem grande em fazer dos monstros realmente impressionantes. São bem detalhados e causam a aflição necessária para não fugirem da memória.

High School of the Dead

Imagem promocional de High School of the Dead

High School of the Dead é uma história de zumbi com clichês dos animes

Divulgação/Madhouse

Em 2010, os zumbis estavam com tudo: Milla Jovovich estrelou o quarto filme de Resident Evil 4, e produções experimentais invadiam o cinema, como Cerco dos Mortos, A Epidemia, L.A. Zombie e mais. Na televisão, The Walking Dead catapultou o gênero de volta ao centro da cultura pop. Na mesma época, o Japão viu a estreia de High School of the Dead, com a mesma premissa do surgimento de mortos-vivos, mas com uma execução bem local.

O enredo leva o nome à risca: é um dia de aula normal para uma turma de ensino médio, mas as coisas ficam estranhas quando um homem com aparência abatida tenta invadir o local e ataca o segurança do colégio. O infectado transmite a praga para outras pessoas ali e o caos está solto dentro das grades escolares. 

Essa doença se espalha simultaneamente em diferentes partes do mundo e a sociedade caminha para seu fim enquanto os estudantes que sobreviveram, acompanhados de uma enfermeira, tentam escapar dos problemas fatais desta pandemia. Como em toda história de zumbi, por vezes os maiores monstros são os humanos.

Mas um adendo: High School of the Dead é um anime que abusa do “ecchi”, que é o termo utilizado para denominar o erotismo, principalmente feminino, dentro de obras japonesas. Então, há cenas onde são usados ângulos mais obscenos. Algumas das mulheres são muito voluptuosas e a sensualidade percorre toda a narrativa.

Leva que tá doce: High School of the Dead é a visão japonesa sobre a aplicação dos clichês básicos de apocalipse zumbi.

Dois pelo preço de um: Se você gostou do filme sul-coreano Invasão Zumbi (Train to Busan), vai gostar de High School of the Dead. Tal como o longa, o anime possui boas cenas nas quais os personagens precisam lidar com os mortos-vivos em espaços apertados.

Presta atenção, freguesia: Embora o tema de abertura seja sempre o mesmo, cada episódio traz uma canção de encerramento diferente. Vale a pena conferir cada uma das músicas.

Ghost in the Shell – O Fantasma do Futuro

Cena de Ghost in the Shell

Ghost in The Shell - O Fantasma do Futuro é um clássico dos animes cyberpunk

Divulgação/Production I.G.

A Vigilante do Amanhã, adaptação hollywoodiana de 2017 estrelada por Scarlett Johansson, pode ter deixado uma má impressão de Ghost in the Shell, cuja animação é bem mais rica de significados e luxo cinematográfico do que o filme americano. Na esteira de Akira, obra-prima de Katsuhiro Otomo, o cineasta Mamoru Oshii constrói um universo futurista cyberpunk tão deslumbrante quanto assustador, no qual a definição de ser humano é abordada ao lado de sequências de ação arrebatadoras.

Em um mundo onde praticamente tudo é conectado e pessoas trocam partes de seus corpos por implantes cibernéticos, um hacker conhecido como Mestre dos Fantoches controla pessoas para cometer atos mortais. Para detê-lo, a major Motoko Kusanagi, cujo cérebro é a única parte orgânica de seu corpo, comanda um esquadrão especializado em lidar com ciberterrorismo.

Leva que tá doce: É um dos filmes animados japoneses mais emblemáticos de todos os tempos e um divisor de águas dentro da indústria. O visual é de cair o queixo. Tudo nele vale cada segundo.

Dois pelo preço de um: Se você gostou de Minority Report – A Nova Lei, de Steven Spielberg, vai gostar de Ghost in the Shell. A mistura de ficção científica e ação desenfreada com reflexões filosóficas é semelhante em ambas as obras. 

Presta atenção, freguesia: As irmãs Wachowski se inspiraram em Ghost In The Shell para criar o visual de Matrix, incluindo o famoso fundo apagado com dígitos verdes.

Wotakoi: O Amor é Difícil para Otaku

Imagem promocional de Wotakoi

Wotakoi explora a obsessão nerd de um jovem casal

Divulgação/Amazon Prime Video

Um estilo de anime que vem se popularizando nos últimos anos é o das tramas de escritório, que exploram situações cotidianas inesperadas com bom humor. Em Wotakoi, acompanhamos Narumi, uma secretária que é grande fã de yaoi (gênero romântico de mangás e animes com casais masculinos). Ao mudar de emprego, ela deseja manter essa paixão como um segredo, pois não quer ser julgada quando adulta por um hobby visto como adolescente.

Porém, no novo escritório, ela encontra Hirotaka, um amigo de infância que é aficionado por videogames, outro prazer que não é admirado por adultos. Os dois se apaixonam e vivem uma relação onde as diferenças viram graça para os espectadores. 

Uma coisa muito bacana sobre Wotakoi é a sutileza como é abordada a temática “hobby que adultos não deveriam ter”, que permeia essa etapa da vida e é especialmente discutida no Japão. Outros personagens também possuem paixões “otaku”, termo que no Japão identifica fãs de qualquer coisa, e não apenas os apaixonados por anime. Juntos eles descobrem o quão bacana é estar ao lado de amigos que os aceitam como são.

Leva que tá doce: Wotakoi é legal porque retrata com bom humor a vida em uma faixa etária pouco vista em animações japonesas. É uma boa série sobre se aceitar como é, mesmo sem corresponder às expectativas dos outros.

Dois pelo preço de um: Se Você Gostou de De Repente 30, vai gostar desse anime. A história não vai pelo mesmo caminho, mas tem muito das comédias românticas dos anos 1990 e 2000. Assim como De Repente 30, Wotakoi traz, à sua maneira, uma protagonista com paixões adolescentes dentro de um corpo adulto.

Presta atenção, freguesia: Fique de olho no carisma dos personagens. Eles são todos bem escritos e o modo como eles interagem entre si é encantador.

Promare

Cena de Promare

Em Promare, mutantes com poderes incendiários destroem a civilização

Divulgação/Toho

A Terra é invadida por uma onda de poderes mutantes incendiários, que surgem sem controle em pessoas ao redor do mundo. Metade do planeta é dizimado. Três décadas depois, o mundo forma equipes de bombeiros turbinados, enquanto grupos de mutantes são apontados pela opinião pública e autoridades como terroristas.

Promare caminha lado a lado com X-Men, já que o enredo é uma alegoria sobre a marginalização do diferente, desaguando em preconceito racial, hipocrisia, revanchismo, raiva e como o medo é utilizado para controlar e gerar lucro. 

Dirigido por Hiroyuki Imaishi e roteirizado por Kazuki Nakashima, dupla responsável por Gurren Lagann e Kill la Kill, Promare é outra grande obra do estúdio Trigger. A animação é caprichada, os traços são estilizados e várias das cenas de ação são desnorteantes.

Leva que tá doce: Promare utiliza os acontecimentos como um gatilho para tratar sobre preconceito e como ele é prejudicial.

Dois pelo preço de um: Promare tem o mesmo princípio das histórias dos mutantes da Marvel contadas nos gibis, filmes e desenhos animados. Em meio a toda ação e aventura, o subtexto sobre preconceito é facilmente identificável.

Presta atenção, freguesia: Os trabalhos do estúdio Trigger são todos caprichados na animação. Eles desenham os personagens com uma aparência um pouquinho mais cartunesca que o habitual e as cenas de ação e combate são extremamente fluidas e impressionantes.

Vampire Hunter: Darkstalkers

Imagem promocional de Vampire Hunter: Darkstalkers

Vampire Hunter: Darkstalkers adapta jogo de luta cult dos anos 1990

Divulgação/Madhouse

OVA (Original Video Animation) é um anime distribuído diretamente para o mercado caseiro. Eles não passam primeiro pelos cinemas ou pela programação de TV. Antigamente, o Japão era rico na produção de OVAs, que circulavam em fitas VHS e tinham um “capricho” maior na execução, já que a frequência de lançamento e a quantidade de episódios era menor. Além disso, havia a possibilidade de investir num conteúdo mais voltado para adultos, com mais violência e mais erotismo.

Vampire Hunter é um OVA em quatro partes, lançado entre 1997 e 1998, baseado na série de jogos de luta Darkstalkers. Em um mundo sombrio, dividido entre humanos e criaturas como vampiros, múmias, lobisomens e zumbis, observamos os caminhos de diferentes personagens que acabam se juntando por um mesmo propósito final. A animação é bem estilosa e adapta várias referências de histórias góticas. É uma opção interessante de conteúdo para quem é curioso a respeito da diferença de produção entre animes para TV e OVAs.

Leva que tá doce: É interessante assistir em Darkstalker a jornada de personagens que, antes, existiam em jogos de luta com roteiro limitado. O anime confere personalidade e histórias que combinam com as habilidades deles no game.

Dois pelo preço de um: Alguns dos personagens de Darkstalkers são inspirados em criaturas clássicas do horror e todo o clima gótico da animação lembra produções de ação mais novas que recontam criaturas clássicas, como Anjos da Noite, Van Helsing – O Caçador de Monstros e Penny Dreadful. Portanto, fãs desses filmes estarão em casa.

Presta atenção, freguesia: A riqueza de detalhes em cada personagem de Vampire Hunter é surpreendente. Os designs são os mesmos dos jogos, só que ainda mais trabalhados para funcionarem em animação.

Street Fighter II: Victory

Street Fighter II

Exibido no SBT, Street Fighter II Victory é adaptação em anime do jogo de luta mais famoso de todos os tempos

Divulgação

Um dos maiores jogos de todos os tempos, Street Fighter foi transportada para anime em diferentes formatos: filme no circuito de cinemas, adaptação para o público dos Estados Unidos em home video, OVAs e séries. A mais charmosa é Street Fighter II: Victory, de 26 episódios, que já passou na TV aberta e fechada no Brasil entre os anos 1990 e 2000. Ela toma liberdades em relação à história do jogo e ao design dos personagens para desenvolver uma trama aventuresca.

Aqui, Ken é um ricaço que banca viagens com seu colega de artes marciais Ryu para melhorarem suas habilidades de luta. A jornada é motivada por uma surra que a dupla toma do militar Guile, em uma briga de bar. Eles são acompanhados da guia de turismo Chun-Li e circulam por diferentes locais, enfrentando diferentes lutadores, ao maior estilo de filmes de ação com duplas policiais. Não é a adaptação mais fiel ao jogo, mas é entretenimento garantido do início ao fim.

Leva que tá doce: Street Fighter II Victory é uma aventura que interpreta de outro jeito personagens e um universo já conhecido. É muito divertido assistir a bonecos unidimensionais em jogos se transformarem em uma história que lhes dá personalidades. 

Dois pelo preço de um: Victory é como uma versão série animada dos clássicos do cinema de ação estrelados por Jean-Claude Van Damme, Jackie Chan e Jet Li, em que as situações dos episódios levam a lutas coreografadas.

Presta atenção, freguesia: O estilo de animação nipônica dos anos 1990, que ganhou um patamar cult nos últimos anos, é bem evidente aqui. Os cenários são bem pintados e há uso expressivo de sombras e luzes.

Panda! Go Panda! As Aventuras de Panda e seus Amigos

Cena de Panda! Go Panda

Panda! Go Panda! é clássico feito pelos fundadores do estúdio Ghibli

Divulgação/Tokyo Movie Shinsha

Mimiko, uma menininha órfã, é deixada sozinha em casa por sua avó, que decidiu sair de férias sem levar a criança. A garotinha adota uma nova família, formada por um filhote de panda falante e seu pai. Juntos, eles vivem aventuras insanas no dia a dia, com o pai panda trabalhando na administração de um zoológico, um bebê tigre de um circo entrando no grupo e a cidade sendo inundada pela chuva.

Panda! Go Panda! As Aventuras de Panda e seus Amigos é a união de dois médias-metragens: Panda! Go Panda!, de 1972, e Panda! Go Panda!: Rainy Day Circus, de 1973. Os dois têm a direção de Isao Takahata e o roteiro de Hayao Miyazaki, dupla que, mais tarde, formou o estúdio Ghibli com Toshio Suzuki. É uma viagem de ácido bem adocicada, que traz muito do estilo dos diretores antes de suas obras mais famosas.

Leva que tá doce: Panda! Go Panda! é o encontro de dois grandes diretores, Isao Takahata e Hayao Miyazaki, fazendo o que eles fazem de melhor no estúdio Ghibli antes mesmo dele ser fundado.

Dois pelo preço de um: Muito da loucura em enredos e desenvolvimento de tramas em filmes do estúdio Ghibli parece ter sido testada aqui, como a cidade sendo inundada em Ponyo.

Presta atenção, freguesia: Fique de olho na animação colorida cartunesca e na trilha sonora animada que dão o máximo de leveza ao filme.

Informar Erro
Falar com a equipe

Tags

QUEM FEZ
Igor Lunei

Igor Lunei

Igor Lunei é jornalista e escreve na Tangerina sobre cultura pop asiática, tema que também pesquisa. Do Rio de Janeiro, é fã de cinema, música, gibis e animes. Tem textos também no JBox.

Ver mais conteúdos de Igor Lunei

0 comentário

Tangerina é um lugar aberto para troca de ideias. Por isso, pra gente é super importante que os comentários sejam respeitosos. Comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, com palavrões, que incitam a violência, discurso de ódio ou contenham links vão ser deletados.

Acesse sua conta para comentar

Ainda não tem uma conta?